quinta-feira, 29 de maio de 2025

Marina Silva cria barraco e banca a vítima

Rodrigo Constantino

Discutir com esquerdista é como jogar xadrez com um pombo: ele derruba as peças, defeca no tabuleiro e ainda sai de peito estufado como se tivesse vencido. Foi o que fez Marina Silva no Senado nesta terça. Convidada para prestar esclarecimentos sobre sua gestão medíocre no Ministério do Meio Ambiente, Marina não aguentou ser confrontada com fatos incômodos, ligou a matraca de forma histérica, interrompendo os senadores, chegou a colocar seu dedo em riste e a pegar no pulso no presidente da comissão, mas depois disso tudo e de fugir sem respostas, resolveu bancar a vítima.

Foto: Geraldo Magela

Como a esquerda é unida nas narrativas seletivas, todos puxaram da cartola a cartada feminista: uma mulher "preta e humilde" fora "atacada" por senadores machistas. É pura misoginia, machismo! Mas quem viu as cenas viu algo bem diferente. Não importa: para a militância da Globo News até o ministro Fernando Haddad, passando por Tabata Amaral e ala feminista do Senado, a patota toda chamou de "inaceitável" o tratamento recebido por Marina.

O mimimi coletivo da esquerda para tornar Marina Silva vítima é patético demais. Péssima ministra, uma total farsa, hipócrita e incompetente, que não aguenta alguns fatos jogados em sua cara e foge para chorar e pedir ajuda dos colegas comunistas

Usaram, de forma repetitiva, uma frase do presidente senador Marcos Rogério: "Coloque-se em seu lugar". Ele disse isso quando Marina não parava de falar, enquanto o senador tentava transferir a palavra para um colega fazer sua pergunta, e a ministra chegou a pegar pelo braço o presidente. O próprio Marcos Rogério explicou que lugar seria esse: "Lugar de ministro é no diálogo, com equilíbrio. Não nos espetáculos. Seguiremos firmes, cobrando soluções reais para os problemas do povo e não abrindo espaço para cenas de desrespeito como a de hoje".

O senador, que presidia a sessão, acrescentou: "Lamento que a ministra tenha perdido o equilíbrio esperado de um agente público ao comparecer a uma comissão do Senado. O contraditório é parte fundamental da democracia. As divergências políticas não podem ultrapassar o limite do respeito institucional".

O humorista sem muita graça, Marcelo Tas, embarcou nessa atrás de dividendos políticos: “Ponha-se no seu lugar”, diz o presidente da audiência no Senado à ministra que foi até lá como convidada. "De que lugar ele está falando? É só uma pergunta". Só uma pergunta, tão inocente. Então tentemos uma resposta: Talvez no lugar de quem precisa responder perguntas em vez de falar sem parar gritando e interrompendo os senadores o tempo todo?

O senador Plínio Valério, do Amazonas, também se defendeu das acusações pérfidas de misoginia da mídia: "Mulher é dever respeitar sempre. Foi o que eu disse a ministra Marina Silva e ela não me deixou continuar. Ministro, governador, senador, posso respeitar ou não. E a do Meio Ambiente não tenho como respeitar porque ela nos desrespeita impedindo que sejamos brasileiros de fato e direito". O principal argumento levantado pelo senador é a obra da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, e que Marina Silva chegou a dizer que não liga "lé com cré". Marina atende a interesses de ONGs internacionais que enxergam a Amazônia como um jardim botânico particular, sem priorizar o povo amazonense que vive na pobreza.

O mimimi coletivo da esquerda para tornar Marina Silva vítima é patético demais. Péssima ministra, uma total farsa, hipócrita e incompetente, que não aguenta alguns fatos jogados em sua cara e foge para chorar e pedir ajuda dos colegas comunistas. Se ela não puder bancar a vítima de machismo, terá de responder as perguntas e explicar os péssimos resultados de sua gestão. Aí complica. Acostumada a viajar o mundo como uma espécie de Avatar do Meio Ambiente para uma elite culpada, na hora de meter a mão na massa é que a porca torce o rabo. Nem mesmo colegas petistas aprovam sua gestão medíocre...

Por falar nos colegas petistas, que tal lembrar o que fez a campanha do PT sob João Santana quando Marina Silva disputava a Presidência? Por defender a autonomia do Banco Central, uma de suas raras ideias acertadas, a campanha petista colocou banqueiros sorridentes na mesa com pobres do lado de fora, como se fossem ícones vilões de filmes caricatos. Detonaram Marina Silva com isso. E depois o marqueteiro confessou: “faria tudo novamente”.

Isso era ataque? Era misoginia? Era machismo? Ah, a memória curta da esquerda...

Título e Texto: Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, 28-5-2025, 10h49

Relacionados: 
O pau que bate em Chico 
A “ameaça” veio no timing perfeito: o roteiro para blindar Moraes já começou 
Quem mentiu: a imprensa ou o ministro? 
Para quem ainda NÃO ACREDITA que Flávia tem um mandado de prisão, ei-lo! 
28-5-2025: Oeste sem filtro – EUA vão restringir visto a autoridades que 'censuram americanos' + Carta do chanceler brasileiro a Marco Rubio fica sem resposta 
A virtude pode ser ensinada? 
Quando uma janela quebrada não é só uma janela quebrada 
27-5-2025: Oeste sem filtro – Governo Lula entra em campo para tentar salvar Moraes + Marina Silva bate boca e abandona sessão no Senado + Eduardo Bolsonaro se transforma no alvo preferencial do STF + Argentina se retira da OMS 

Um comentário:

  1. FOTO LEGENDADA ACIMA.
    Marina:
    - Você cala essa boca ou enfio esse microfone na sua goela, seu seu garotinho safado.
    - Calma, dona Maaspirina. - Aquiete-se por favor... mas cá entre nós, esse seu cabelo ficou uma merda.
    Aparecido Raimundo de Souza, de São Paulo, capital.
    -
    Aparecido Raimundo de Souza, de São Paulo, Capital

    ResponderExcluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-