Rodrigo Constantino
Discutir com esquerdista é como jogar xadrez com
um pombo: ele derruba as peças, defeca no tabuleiro e ainda sai de peito
estufado como se tivesse vencido. Foi o que fez Marina Silva no Senado nesta
terça. Convidada para prestar esclarecimentos sobre sua gestão medíocre no
Ministério do Meio Ambiente, Marina não aguentou ser confrontada com fatos
incômodos, ligou a matraca de forma histérica, interrompendo os senadores,
chegou a colocar seu dedo em riste e a pegar no pulso no presidente da
comissão, mas depois disso tudo e de fugir sem respostas, resolveu bancar a
vítima.Foto: Geraldo Magela
Como a esquerda é unida nas narrativas seletivas,
todos puxaram da cartola a cartada feminista: uma mulher "preta e
humilde" fora "atacada" por senadores machistas. É pura
misoginia, machismo! Mas quem viu as cenas viu algo bem diferente. Não importa:
para a militância da Globo News até o ministro Fernando Haddad, passando por
Tabata Amaral e ala feminista do Senado, a patota toda chamou de
"inaceitável" o tratamento recebido por Marina.
O mimimi coletivo da esquerda para tornar Marina Silva vítima é patético
demais. Péssima ministra, uma total farsa, hipócrita e incompetente, que não
aguenta alguns fatos jogados em sua cara e foge para chorar e pedir ajuda dos
colegas comunistas
Usaram, de forma repetitiva, uma frase do
presidente senador Marcos Rogério: "Coloque-se em seu lugar". Ele
disse isso quando Marina não parava de falar, enquanto o senador tentava
transferir a palavra para um colega fazer sua pergunta, e a ministra chegou a
pegar pelo braço o presidente. O próprio Marcos Rogério explicou que lugar
seria esse: "Lugar de ministro é no diálogo, com equilíbrio. Não nos
espetáculos. Seguiremos firmes, cobrando soluções reais para os problemas do
povo e não abrindo espaço para cenas de desrespeito como a de hoje".
O senador, que presidia a sessão, acrescentou: "Lamento que a ministra tenha perdido o equilíbrio esperado de um agente público ao comparecer a uma comissão do Senado. O contraditório é parte fundamental da democracia. As divergências políticas não podem ultrapassar o limite do respeito institucional".
O humorista sem muita graça, Marcelo Tas, embarcou
nessa atrás de dividendos políticos: “Ponha-se no seu lugar”, diz o presidente
da audiência no Senado à ministra que foi até lá como convidada. "De que
lugar ele está falando? É só uma pergunta". Só uma pergunta, tão inocente.
Então tentemos uma resposta: Talvez no lugar de quem precisa responder
perguntas em vez de falar sem parar gritando e interrompendo os senadores o
tempo todo?
O senador Plínio Valério, do Amazonas, também se
defendeu das acusações pérfidas de misoginia da mídia: "Mulher é dever
respeitar sempre. Foi o que eu disse a ministra Marina Silva e ela não me deixou continuar. Ministro,
governador, senador, posso respeitar ou não. E a do Meio Ambiente não tenho como
respeitar porque ela nos desrespeita impedindo que sejamos brasileiros de fato
e direito". O
principal argumento levantado pelo senador é a obra da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, e que Marina Silva chegou
a dizer que não liga "lé com cré". Marina atende a interesses de ONGs
internacionais que enxergam a Amazônia como um jardim botânico particular, sem
priorizar o povo amazonense que vive na pobreza.
O mimimi coletivo da esquerda para tornar Marina
Silva vítima é patético demais. Péssima ministra, uma total farsa, hipócrita e
incompetente, que não aguenta alguns fatos jogados em sua cara e foge para
chorar e pedir ajuda dos colegas comunistas. Se ela não puder bancar a vítima
de machismo, terá de responder as perguntas e explicar os péssimos resultados
de sua gestão. Aí complica. Acostumada a viajar o mundo como uma espécie de
Avatar do Meio Ambiente para uma elite culpada, na hora de meter a mão na massa
é que a porca torce o rabo. Nem mesmo colegas petistas aprovam sua gestão
medíocre...
Por falar nos colegas petistas, que tal lembrar o
que fez a campanha do PT sob João Santana quando Marina Silva disputava a
Presidência? Por defender a autonomia do Banco Central, uma de suas raras
ideias acertadas, a campanha petista colocou banqueiros sorridentes na mesa com
pobres do lado de fora, como se fossem ícones vilões de filmes caricatos.
Detonaram Marina Silva com isso. E depois o marqueteiro confessou: “faria tudo
novamente”.
Isso era ataque? Era misoginia? Era machismo? Ah,
a memória curta da esquerda...
Título e Texto: Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, 28-5-2025, 10h49
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FOTO LEGENDADA ACIMA.
ResponderExcluirMarina:
- Você cala essa boca ou enfio esse microfone na sua goela, seu seu garotinho safado.
- Calma, dona Maaspirina. - Aquiete-se por favor... mas cá entre nós, esse seu cabelo ficou uma merda.
Aparecido Raimundo de Souza, de São Paulo, capital.
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Aparecido Raimundo de Souza, de São Paulo, Capital