Um antigo assessor militar do Presidente Bill Clinton alegou que Hillary era tão temida durante o seu tempo de Primeira-Dama que os funcionários da Casa Branca a evitavam a todo o custo.
Paulo Hasse Paixão
O Tenente-Coronel Buzz Patterson, que desempenhou o cargo de assessor militar sénior de 1996 a 1998, fez as afirmações numa série de publicações no X, descrevendo Hillary como “má, vingativa e malcriada”.
Patterson, que carregou a
“bola nuclear” (pasta que guardava os comandos de activação do armamento
atómico) para o presidente, afirmou que a atmosfera na Casa Branca mudava
drasticamente com a presença ou a ausência de Hillary Clinton, num post que
recebeu milhões de visualizações:
“Costumávamos dizer que
quando Hillary estava fora, era uma festa de universidade. Quando ela estava em
casa, era a Lista de Schindler.”
O militar afirmou que Hillary
Clinton era a figura mais intimidante da administração, muito mais do que o seu
marido. Patterson lembra-se de ter sido avisado pelo seu antecessor:
“Podes safar-te se
irritares o Bill, mas se a irritares, ela arranca-te o coração”.
HILLARY CLINTON
— Buzz Patterson (@BuzzPatterson) May 17, 2025
As some of you know, I was the Air Force Military Aide for Bill Clinton, lived in the White House, traveled everywhere they traveled, and carried the “nuclear football.” As such, I was always in close proximity to both Bill and Hill.
Among the military who…
De acordo com Patterson, a Primeira Dama deu instruções ao staff para evitar interagir com ela, o que levou a cenas ridículas de funcionários da Casa Branca a esforçarem-se para se manterem fora do seu raio de acção e a escapulirem-se subitamente para os seus gabinetes de forma a nem sequer a encontrarem nos corredores da Casa Branca.
“Nos meus primeiros dias de
trabalho, e lembrando que vivia essencialmente lá, apercebi-me de que havia
regras diferentes para Hillary. Ela deu instruções ao pessoal sénior, incluindo
eu, de que não queria ser forçada a encontrar-nos. Foi-nos dito que “sempre que
a Sra. Clinton estivesse a circular pelos corredores, que fossemos o mais
discretos possível”. Ela não queria ver “pessoal” e ser forçada a “interagir”
com ninguém, independentemente da sua posição no edifício. Muitas vezes, vi
adultos maduros e profissionais, que trabalhavam no edifício mais importante do
mundo, a correr para as portas dos gabinetes para escapar ao campo de visão de
Hillary.”
Comparando o comportamento da
Primeira Dama ao de uma “professora nazi”, Patterson também alegou que Hillary
tentou proibir o uso de uniformes militares na Casa Branca, uma medida a que
ele se opôs devido a preocupações de segurança. Segundo o militar, a Bruxa Má
do Ocidente tentou desvalorizar a importância dos Pentágono na administração,
só cedendo após a intervenção dos Serviços Secretos.
O ex-assessor, que se tornou,
entretanto, um defensor declarado do Presidente Donald J. Trump, concluiu
lapidarmente o seu extenso post afirmando que os Clintons são “corruptos para
além das palavras” e que Hillary “é uma cabra.”
A madame Clinton deve ser a
mulher mais odiada à superfície do planeta. Ela fez por isso, convenhamos. E
nesse sentido só, foi extraordinariamente bem-sucedida.
Título, Imagem e Texto: Paulo Hasse Paixão, ContraCultura, 21-5-2025
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