Paulo Hasse Paixão
O acordo prevê que ambos os
países reduzam as suas tarifas de 125% para 10% durante os próximos três meses.
Isto embora a tarifa americana sobre bens chineses fique nos 30%, porque a
penalização de 20% aplicada pelos EUA a propósito da responsabilidade atribuída
à China pelo fluxo de fentanil que entra na América permanecerá em vigor.
O secretário do Tesouro, Scott
Bessent, disse no domingo que as conversações conduziram a “progressos
substanciais” e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, acrescentou
que as diferenças “não eram tão grandes como se pensava”.
A China fez eco do otimismo
americano, classificando a declaração conjunta de “boas notícias para o mundo”.
Os mercados financeiros reagiram favoravelmente, com o NASDAQ a subir mais de três por cento. O dólar e os títulos do tesouro americano também ganharam valor.
O Presidente Trump adotou um
tom confiante no domingo, escrevendo no Truth Social:
“Uma reunião muito boa hoje com a China, na Suíça. Muitas coisas discutidas, muitas acordadas. Um reset total negociado de forma amigável, mas construtiva. Queremos ver, para o bem da China e dos EUA, uma abertura da China aos negócios americanos. GRANDES PROGRESSOS REALIZADOS!!!”
As conversações prosseguirão,
sob a direção do Secretário do Tesouro, Scott Bessent, do Representante para o
Comércio, Jamieson Greer, e do Vice-Primeiro-Ministro chinês, He Lifeng.
Estes termos entram em vigor
na quarta-feira.
Título e Texto: Paulo Hasse
Paixão, ContraCultura,
13-5-2025
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