Inea explicou que o fenômeno é normal, causado por sedimentos transportados para o mar
O Dia
Uma imensa mancha escura apareceu na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e assustou banhistas na manhã desta quarta-feira (14). Apesar do susto, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que a mudança de coloração é normal e pode acontecer em diversos ambientes, tanto em rios quanto lagoas.
O órgão ainda explicou que a
mancha é causada por sedimentos transportados pelas correntes e
influenciados pela maré na dispersão. Nesta quarta, o fenômeno foi motivado
pela grande variação na maré, que reduziu de 1,1 metro, por volta das 3h
da manhã, para 0,2 metro por volta das 11h.
"Com essa vazante que
trouxe matéria orgânica presente nas águas lagunares, e por conta da diferença
de temperatura dessas águas com a do mar, acabou provocando a diferença na
tonalidade da cor. O Inea fez coletas nesta quarta e continuará acompanhando a
qualidade da água, junto à concessionária local", comunicou.
Ainda que a mudança de coloração não represente riscos, o Inea ressalta que o trecho do Quebra-Mar não é um ponto recomendado para banho. "O monitoramento qualidade continua sendo executado na área, pelo menos semanalmente, e orienta aos banhistas que evitem o banho em trechos próximos à saída das galerias de águas pluviais e saídas de rios e canais, nas primeiras horas após ocorrência de chuvas", concluiu.
O DIA entrou em contato com a Iguá, responsável pelo saneamento no Rio, que reforçou que a mancha não tem relação com a operação da rede coletora de esgoto da concessionária. "Este é um fenômeno que acontece há anos, de acordo com fenômenos naturais. A mancha está relacionada a combinação de fatores meteorológicos, como a ocorrência de ressaca e a maré de sizígia, já registrados em ocasiões anteriores", informou por meio de nota.
Além disso, a empresa destacou
que o projeto de dragagem do Complexo Lagunar tem como objetivo contribuir
para revitalização das lagoas, que sofrem há décadas com a poluição. "Ao
longo de sua execução, foi identificada a melhora da troca hídrica no sistema
lagunar, o que contribui para aumentar a oxigenação e qualidade da água",
reforçou.
Título e Texto: Redação,
O
Dia, 14-5-2025, 17h56; Fotos: Pedro Teixeira
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