Aparecido Raimundo de Souza
"A demagogia é terrível: ela manipula e engana todos aqueles que acreditam em sua mascara de honestidade’. Carlos Pires
EM NOSSO DIA A DIA, numa conversa e outra, sempre aparece alguém que deixa escapar a expressão “demagogia”, tipo “ele é extremamente demagogo”, ou fulano, além de metido à besta se perde em meio a uma demagogia nojenta e barata”. Afinal, senhoras e senhores, o que venha ser, ou o que podemos entender como demagogia? Segundo a Wikipédia “Demagogia é um termo de origem grega que significa a arte ou poder de conduzir o povo”. E mais adiante, esclarece: “é uma sistemática de atuação política na qual existe um claro interesse em manipular ou agradar a massa popular, incluindo promessas que muito provavelmente não serão realizadas, visando apenas à conquista do poder político e ou outras vantagens correlacionadas”.
De cara, os nossos ilustres parlamentares mamando às nossas custas no enorme penico Brazzzilia estão fora desta definição, levando em conta que todos, sem exceção, são de caráter ilibado, perdão de caráter “cagado” e o melhor de tudo, profundamente “onestos”. Vocês, leitores, que nos acompanham por aqui, às terças e as sextas-feiras, por favor, nos apontem um político, um só, que esteja, hoje, no poder, que não seja “onesto”. Todos são castos e decentes. Em seu livro A Política, Aristóteles, já em seu tempo, apontava a demagogia como “a corrupção da democracia assim como a tirania correspondia à corrupção da monarquia”. Lembrem, amados, que Aristóteles é longevo. Vem do tempo em que as asas voavam sem os aviões e os cavalos se moviam atrelados à força bruta de vistosos e possantes carroções, veículos estes nascidos dos berços de Cuba, de Fidel Castro, e, logicamente, das consanguinidades dos antepassados de Lula.
Aliás, por falarmos nele, não só do Cachaceiro de São Bernardo, de Temer, de Dilma... e outros vermes existentes “pela ai”. O nome Lula, que aliás, ultimamente, anda muito em voga, merece maiores referências e destaques, em vista de sua biografia ser de uma excelente e incontestável qualidade, notadamente quando voltada para a sua trajetória política, onde temos um currículo ímpar e sem manchas, abrilhantado por um infindável calhamaço de “bostas pregadas a um engrossado de cagalhões fedorentos para privadas nenhuma ter o que reclamar na hora de puxar a cordinha”.
Quem disse esta frase foi o ilustre doutor Sergio Moro, na época juiz, quando estava com a bunda sentada em cima dos processos que corriam mais veloz que o carro de Ayrton Senna em face do larápio de dezenove dedos e a pitoresca Lava Jatos e outros aviõezinhos de portes menores. Tompsom de Panasco, pensador de rua, atualmente morando na linda e hospitaleira Cracolândia, do João Dória, aqui em São Paulo, faz questão de deixar sintetizado que “as privadas dos sanitários existentes no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados, bem ainda em outros Water Closets incrustados nos prédios públicos de Brazzzília, somos nós”.