sexta-feira, 30 de maio de 2025

'Mãe' de bebê reborn que teve pedido de licença-maternidade negado processa empresa

Mulher afirma que foi zombada por colegas e pede R$ 10 mil em indenização

O Dia

Uma "mãe" de bebê reborn entrou com uma ação judicial contra a empresa em que trabalha, na Bahia, após ter um pedido de licença-maternidade negado. Ela está cobrando uma indenização de R$ 10 mil por danos morais e afirma que se sentiu constrangida após ser zombada por colegas.

Segundo a ação, protocolada nesta terça-feira (27) no Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), a mulher, que trabalha como recepcionista, desenvolveu "profundo vínculo materno" com sua "filha reborn", chamada de Olívia, nos últimos anos. Ao solicitar o benefício, ela foi alvo de brincadeiras e provocações.

Conforme o texto, funcionários da empresa a constrangeram diante de colegas, dizendo que ela "precisava de psiquiatra, não de benefício".

"O bebê reborn, artisticamente criado, não é mero objeto inanimado. É, para a Reclamante, sua filha. É portadora de nome, vestida com ternura, acolhida nos braços e no seio emocional da autora, que dela cuida, vela, embala e protege, como qualquer mãe. Ainda que desprovida de biologia, a maternidade da Reclamante não é menos legítima. É maternidade de afeto, protegida pelo princípio da dignidade da pessoa humana", diz a ação.

A defesa da mulher argumenta que ela sofreu danos morais e pede R$ 10 mil em indenização, além do pagamento de verbas rescisórias, como férias vencidas e liberação do FGTS.

Em nota, o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) informou que o processo foi distribuído para a 16ª Vara do Trabalho de Salvador e ainda será apreciado pelo juiz competente.

Disputas judiciais

A adoção de bebês reborns, bonecos hiper-realistas que simulam um recém-nascido, se tornou um tema viral na internet nas últimas semanas, com mães e pais compartilhando suas rotinas de cuidados. A situação, no entanto, está se tornando uma preocupação para profissionais do direito.

No último dia 12 de maio, uma advogada viralizou ao compartilhar nas redes que foi procurada por um casal para atuar na guarda de uma disputa envolvendo um bebê reborn.

Título e Texto: Redação, O Dia, 29-5-2025, 13h45

6 comentários:

  1. ANDEI PESQUISANDO NA INTERNET e descobri que os ‘Bebês Reborn‘ são bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos com detalhes impressionantes, como pele macia, cabelos implantados fio a fio e olhos de vidro. A técnica surgiu após a Segunda Guerra Mundial, quando mães britânicas reformavam bonecas antigas para presentear suas filhas. Nos anos 1990, artistas começaram a transformar bonecas comuns em peças de arte hiper-realistas, dando origem ao movimento reborn. Essas bonecas são feitas artesanalmente, com materiais como vinil ou silicone, e passam por um processo minucioso de pintura em camadas para criar tonalidades de pele realistas, incluindo veias e rugas. Além de serem itens de colecionador, os bebês reborn também são utilizados em terapias para auxiliar pessoas que enfrentam luto, ansiedade ou depressão. O E-book trazido pelo seu autor, um tal de Aylin, diz o seguinte: ‘O realismo das bonecas proporciona conforto emocional e pode ajudar no processo de cura. Nos últimos anos, os bebês reborn ganharam popularidade nas redes sociais, com vídeos de colecionadores simulando rotinas reais com suas bonecas. No entanto, essa prática gerou debates sobre os limites entre brincadeira e fuga da realidade, especialmente quando adultos tratam as bonecas como filhos reais. (Continua na parte dois)

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  2. Por (Carina Bratt, vem da parte um) Alguns especialistas alertam que, quando a boneca começa a ocupar um espaço significativo na rotina da pessoa, pode ser um sinal de dificuldades emocionais. Hoje, além de serem apreciados por colecionadores, os bebês reborn também são usados em terapias emocionais, ajudando pessoas que enfrentam luto ou dificuldades psicológicas. No entanto, o fenômeno também gerou debates sobre os limites entre brincadeira e fuga da realidade, especialmente quando adultos tratam as bonecas como filhos reais. Os bebês reborn geram debates acalorados, especialmente nas redes sociais, onde dividem opiniões entre aqueles que os veem como uma forma legítima de terapia e aqueles que consideram a prática preocupante. Algumas das principais controvérsias incluem: Saúde mental: Especialistas afirmam que, quando usados de forma saudável, os bebês reborn podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar emocional. No entanto, há preocupações quando o apego à boneca ultrapassa os limites do lúdico e se transforma em uma substituição da realidade. Uso terapêutico: Muitos defendem o uso dos bebês reborn em terapias para pessoas que enfrentam luto, ansiedade ou doenças como Alzheimer. (Continua na parte três).

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  3. (Parte três, por Carina Bratt). No entanto, há quem questione se essa prática pode reforçar a negação da realidade em vez de ajudar na recuperação. Impacto financeiro: Algumas pessoas chegam a gastar grandes quantias em bonecas hiper-realistas, o que pode afetar sua saúde financeira. Em casos extremos, há relatos de indivíduos que priorizam os gastos com os bebês reborn em detrimento de necessidades básicas.
    Debates sociais: O fenômeno dos bebês reborn tem sido alvo de críticas e até mesmo de ataques nas redes sociais. Algumas pessoas ridicularizam os colecionadores, enquanto outras defendem o direito de cada um de encontrar conforto emocional da maneira que preferir. Questões legais: Em alguns casos, houve tentativas de obter benefícios destinados a crianças reais, como licença-maternidade ou atendimento prioritário em serviços públicos, o que gerou discussões sobre os limites da prática. A percepção da comunidade sobre os bebês reborn é bastante dividida. Enquanto alguns veem essas bonecas hiper-realistas como uma forma legítima de terapia e expressão artística, outros consideram a prática preocupante ou até mesmo um reflexo de dificuldades emocionais. Apoio terapêutico: Muitos especialistas defendem o uso dos bebês reborn para ajudar pessoas que enfrentam luto, ansiedade ou depressão. Em casos como Alzheimer, eles podem proporcionar conforto emocional. Críticas à fuga da realidade: Algumas pessoas acreditam que o apego excessivo às bonecas pode indicar dificuldades emocionais não resolvidas. O debate se intensificou após vídeos virais mostrando adultos levando bebês reborn a hospitais e tentando obter benefícios sociais. Colecionismo e arte: Para muitos, os bebês reborn são apenas um hobby, semelhante a colecionar miniaturas ou gibis. Algumas influenciadoras criam narrativas fictícias para entreter seus seguidores, sem acreditar que as bonecas são reais.
    Impacto nas redes sociais: O fenômeno ganhou força na internet, com vídeos de "adoções" e maternidades cenográficas acumulando milhões de visualizações. No entanto, fora da bolha digital, o mercado real de bebês reborn é relativamente pequeno. (Segue na parte quatro).

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  4. Vem da parte quatro. Final. Por Carina Bratt. Transformação em negócio: Algumas artesãs começaram a criar bebês reborn como hobby e acabaram transformando essa paixão em um negócio lucrativo. Edna Hereki, por exemplo, é costureira e colecionadora que confecciona roupas para suas bonecas e vende para outras entusiastas. Sucesso nas redes sociais: Influenciadores e colecionadores compartilham suas experiências com bebês reborn, acumulando milhões de seguidores. Gabi Matos, por exemplo, tem mais de 1,3 milhão de inscritos no seu canal do YouTube e compartilha sua rotina com suas bonecas. Uso terapêutico: Algumas pessoas relatam que os bebês reborn ajudaram no processo de luto ou na redução da ansiedade. Em casos de Alzheimer, eles são usados para proporcionar conforto emocional. Eventos e encontros: Em São Paulo, um encontro de colecionadores de bebês reborn viralizou, mostrando como essa comunidade está crescendo e se tornando mais aceita. Acredito que esses bebês seria uma saída para as mulheres que não podem ter filhos. Adoção, no Brasil é uma porcaria. Falarei disso numa próxima oportunidade. Carina Bratt, de São Paulo, capital.

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