Com pouco brilho, Vasco da Gama apenas empata com o Operário-PR, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil
Altair Alves
Primeiro jogo após a demissão de Fábio Carille, o empate em 1 a 1 com o Operário (PR), pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, trouxe recados ao Vasco. O mais claro é que, embora o trabalho não evoluísse com o antigo treinador, ele não era o único problema. Os jogadores não reagiram à mudança e fizeram mais uma partida de pouca inspiração. Uma das piores do clube em 2025.
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Foto: Matheus Lima/Vasco |
O interino Felipe Maestro
resumiu a má atuação em Ponta Grossa, no Paraná, dizendo que o time “parou de
jogar”. Isso porque até o gol de Nuno Moreira, uma bela finalização de fora da
área aos 19 do primeiro tempo, a equipe criava e levava perigo. Depois, foi
ladeira abaixo.
— Na minha visão, a equipe
começou bem, apesar do campo prejudicar um pouco o futebol para sair jogando. A
gente ainda teve um pouco de coragem, jogamos. Nos primeiros 20 minutos, acho
que até fazer o gol, a gente estava bem na partida, controlando o jogo, sem
susto. A partir do momento que a gente fez o gol, a equipe, preocupada em se
defender, parou de jogar. Isso acabou fazendo com que o adversário crescesse
dentro da partida.
Importante destacar que, mesmo antes do gol, a superioridade do Vasco era pequena. O time se mostrou limitado na criação. As melhores oportunidade foram em jogadas mais verticais, aproveitando a defesa do Operário desarrumada. Mas, quando as linhas do time da casa estavam bem postadas, houve dificuldade para progredir.
Vegetti foi pouco acionado.
Rayan foi o principal finalizador, embora tenha errado suas tentativas. Pela
esquerda, Nuno Moreira foi o melhor da equipe. Não só pelo gol, mas pela
tentativa de fazer conexões e pela pressão sem a bola. Já Coutinho errou muitos
passes.
Embora Felipe tenha dito que o
time abdicou do ataque para defender, a verdade é que o Vasco deixou ainda mais
a desejar sem a bola. Deu muitos espaços para o Operário avançar e trocar
passes , em boa parte do jogo, contou com a falta de pontaria do rival.
Na segunda etapa, enquanto os
vascaínos caíram ainda mais de produção, o Operário se tornou mais perigoso no
ataque. Aos 17, Leo Jardim salvou ao defender à queima-roupa o chute de Daniel
Amorim. Mas, nove minutos depois, ele não alcançou o chute de fora da área de
Boschilia que decretou o empate. O detalhe é que a jogada começa num passe
errado de Coutinho durante a fase ofensiva.
A má atuação deve acelerar as
buscas pelo novo técnico, que tem em Fernando Diniz o alvo principal. Mas
mostrou que as limitações do elenco também merecem atenção. No domingo, pelo
Brasileiro, o Vasco enfrenta o Palmeiras, em Brasília. Já o segundo jogo contra
o Operário, em São Januário, será no dia 20.
Fonte O Globo
Título e Texto: Altair Alves, Vasco Notícias, 2-5-2025
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