quinta-feira, 21 de setembro de 2017

A questão militar

Alberto José

Na coluna publicada hoje [para assinantes] em O Globo, a jornalista Míriam Leitão fez uma crítica contundente contra a entrevista do general Antonio Hamilton Mourão [Imagem], chegando até a questionar a falta de uma punição para o militar.


A jornalista, deveria se declarar impedida de opinar sobre o assunto tendo em vista que, supostamente, deve guardar profundo ressentimento contra os militares e, ainda  esquece que uma grande parte da sociedade, "que não aguenta mais a situação de anarquia e insegurança" apoia não necessariamente uma ditadura, mas uma intervenção militar.

Os militares devolveram o poder aos civis e, de lá para cá, as coisas pioraram. Os partidos se estruturaram em quadrilhas para solapar as leis e a economia; e, no aspecto social, antes os bandidos estavam atrás das grades hoje, quem fica atrás das grades é o cidadão honesto que tenta trabalhar para sustentar a nação.

Da saída dos militares até hoje, houve uma degradação dos valores morais e cívicos da sociedade; não se respeita o cidadão, a bandeira, a escola, os professores, a Lei e as autoridades!

No Congresso, parlamentares tentam criar obstáculos contra a Justiça e a revelação das suas atividades ilícitas, em particular, contra juízes da Lava-Jato para tentar se safar dos processos a que devem responder.

Nas ruas, uma legislação permissiva, esculpida por políticos "populistas" levanta a bandeira de direitos humanos mal aplicado e do estatuto (ECA) do menor  (inimputável!)  para deixar de punir assassinos e assaltantes, maior ou menor que, mesmo quando são condenados, são logo postos em liberdade por força da legislação que privilegia o criminoso e despreza as suas vítimas.

Enfim, na atual situação que chegamos, quase como uma Venezuela, a maioria dos brasileiros não confia mais nos políticos e não acredita nas autoridades civis! 
Título e Texto: Alberto José, Rio de Janeiro – (a Chicago do Brasil!), 21-9-2017

5 comentários:

  1. Estamos no pico da desmoralização! Esta jornalista e outros jornalistas mais, desrespeitam o nosso poderio militar, abusando da liberdade de suas canetas, para insubordinarem-se contra nossas Forças Armadas. Vimos também parlamentares com sua "Ficha Limpa" mais suja que "pau de galinheiro", investirem desrespeitosamente contra o marechal Mourão, que, como todos, tem também o direito de expor seus pensamentos. Enfim, criou-se uma guerra com a fala dura e sincera do general! É desnecessário frisar que a maioria absoluta da sociedade e políticos ilibados apoiam o marechal Mourão. Até quando o Exército manterá sua paciência e desejo de paz inalterados? Cabe também a nós eleitores brasileiros, em 2018, não anular nossos votos ou abstermo-nos se de votar, para com a totalidade de votos válidos, tirar de todos estes incapazes e indisciplinados, o direito de reeleição.
    Almir Papalardo.

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  2. Essa "jornalista" queria ditadura comunista no Brasil, porque foi comunista desde jovem! Então comunista falando em "democracia" é a mesma coisa dizer que existe Puta Virgem!!!

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  3. Alberto, ingênuo o Carioca que pensa que a Rocinha é cheia de trabalhadores, até é, mas protegem o Tráfico!
    Aliás, todas as Favelas Cariocas!
    E a Alta Sociedade Carioca, dá o dinheiro ao Tráfico, consumindo tudo que eles vendem, e eles marginais se proliferam muito mais que imaginamos!!!
    É uma lástima! Digo mais: pode se comparar com a Lava de um vulcão, ela desce e ninguém segura!
    Deixaram habitar os morros, não podia, agora eles não saem dela!
    E são o escudo da marginalidade!
    Morei 20 anos no Rio, estou muito triste. Abs,
    Volkart
    PS: Publica aí no Globo!

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  4. A favelização do Rio de Janeiro começou com o final da guerra do Paraguai.
    O império prometeu mundos e fundos aos soldados, inclusive alforrias a milhares de negros.
    Quando voltaram foram morar nos morros cariocas.
    Nada fizeram durante o período que o Rio foi capital federal.
    Depois elegeram Brizola que fez acordos espúrios com traficantes, Escolas de samba patrocinadas pela contravenção.
    Nessa época havia lojas da contravenção em quase todos os bairros cariocas.
    A corrupção na construção do sambódromo e nas escolas produzidas pelo filho do senhor Brizola.
    Falaram das FARC colombianas durante 50 anos, fazem 20 anos que Comando Vermelho age em guerrilha urbana com a complacência dos governos cariocas.
    fui...

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  5. Caro Alberto, não entendo, não aceito, estou indignado, porque não se tem uma política de Escolas de Período Integral!!! Em todos os bairros e Favelas !!!!
    Tenho certeza que será mais econômico do que construir Presídios!!!! Esta é, sim no meu ponto de vista uma questão Primordial!!!
    Heitor Volkart

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