O 25 de Abril levou-nos do
Fascismo ao Comunismo. Como podem ver no gráfico acima, simplesmente mudamos de
totalitarismo. Cunhal, dadas as condições como foram dadas ao Salazar entre
1926 e 1933, tornar-se-ia tão tirânico como o antecessor. Substituia-se o
Tarrafal pela Sibéria. Ui, a diferença… Fraco como o regime estava (como
provado no 11 de Março), podia ter caído com um golpe à Espanhola, em que fosse
instituído um regime democrático. Mas a Portugal tinha de sair a fava do Otelo…
Já o 25 de Novembro, levou do
Comunismo à linha divisora do gráfico e à “alternância democrática” entre
“Progressistas” e “Conservadores”. Um salto muito maior mas que, como quem
ainda controla a “alma” do país é a esquerda, não se comemora.
Falta claro cumprir o sonho e,
talvez num 25 de Dezembro, levar o país para o Libertarianismo, onde os
políticos teriam um papel muito reduzido e se ocupassem apenas da representação
militar/diplomática e da Segurança Social mínima (apenas para os “azarados”),
deixando de esmagar a classe média.
O 25 de Dezembro parece-me
menos provável do que o Natal. Mas pelo menos podia-se comemorar o 25 de
Novembro e não o de Abril.
Título, Imagem e Texto:
Ricardo Campelo de Magalhães, no blogue “O Insurgente”
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