Geraldo Almendra
A maioria da sociedade dos esclarecidos não canalhas, muitas vezes, se mostra tão covarde e omissa que,
mesmo aparentemente “lutando” no mundo virtual para salvar o país das mãos do
Covil de Bandidos, tem medo de retransmitir crônicas com teor de duras críticas
ao desgoverno petista e seus cúmplices – por se sentir sitiada em uma
autocensura que define e limita vergonhosamente sua fronteira de patriotismo
– mesmo sabendo que a responsabilidade dos escritos será sempre do autor das
crônicas. É claro que devemos separar a não concordância com a forma e a
essência da crítica, com a covardia do medo de divulgá-las pelo receio de
retaliações pessoais dos criticados.
Contundentes lembranças de que a campanha do Retirante Pinóquio
teve ajuda relevante do crime organizado – “empresários dos jogos” – voltam a
circular na Internet, nos blogs de alguns jornalistas que não se venderam para
a corja do petismo.
Associado a este fato
aconteceu, antecedendo seu primeiro mandato, a prática compulsiva de um
descarado estelionato eleitoral que colocou Luís Inácio no poder pela “força
eleitoral” criada pelos marqueteiros pagos pelo caixa dois do PT – o principal
sendo um envolvido confesso no Mensalão – que fizeram das mentiras, das
patifarias, das falsidades, e das leviandades, cerne de suas falsas promessas
de campanha, uma verdade para milhões de vítimas da falência cultural e
educacional do país, e uma das maiores mentiras socialistas compradoras de
votos, também fantasiada de virtude eleitoreira: a de que um “prato de comida”
pode sair de graça para quem se vender ao poder dominante.
Depois que assumiu a
presidência, os escândalos Valdomiro e o Mensalão geraram recursos de fontes
ilícitas que simplesmente, através da gang dos 40, compraram mais da metade de
um Parlamento espúrio, temos tido ao longo do tempo, explícitas comprovações de
que o mais sórdido político da história do país pode ser qualificado como o inconsequente e irresponsável responsável
direto pela abertura das trilhas que transformaram o poder público em um
Covil de Bandidos e o país em um Paraíso de Patifes.
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Foto: revista Época |
Este verme, escória da
política, “nascido e gestado” no submundo da academia USP – drogas, sexo e
vagabundagem – com a ajuda de um general associado ao submundo
comuno-corrupto-sindical, já no seu primeiro mandato atingiu o estado da arte
de uma tomada do poder sem o recurso das armas: a transformação dos podres
poderes da República em lacaios de seu papel como ditador fascista disfarçado
de defensor da democracia, que entre tantas barbaridades declarou para o país que
temos uma saúde pública próxima da perfeição e que a democracia da Venezuela
seria um exemplo para o mundo, declarações de conteúdos idiotas e imbecis
semelhante àquela que uma irresponsável
Secretária de Estado fez de que o desgoverno Dilma estaria dando um exemplo
de combate à corrupção para o mundo.
Com o caso Cachoeira e suas
ramificações com a máfia do poder público e com sórdidas figuras da “oposição”,
e a cumplicidade de empresários absolutamente canalhas, fica bastante claro
para a sociedade porque já no segundo ano de gestão presidencial Luís Inácio
não sofreu uma merecida impugnação de seu mandato – impeachment: a oposição ao seu desgoverno estava,
também, mais suja que pau de galinheiro, daí a defesa irrestrita de FHC da
continuidade do mandato do Retirante Pinóquio.
É claro que com a degeneração do poder Judiciário e seus tribunais
superiores, agora com denúncias de envolvimento direto de togados bandidos
ou bandidos vestidos de togados com a máfia da corrupção que domina o poder
público, temos pouca esperança de que tudo não acabe em piada de salão, como profetizou em relação ao Mensalão um
dos mais leais cúmplices do mais sórdido político de nossa história.
Continuaremos não limitando as
fronteiras de nossa revolta com medo de represálias profissionais ou pessoais,
mesmo sabendo que em um país que consegue reunir mais de um milhão de pessoas em
uma passeata a favor dos gays, mas somente pouco
mais de duas mil pessoas em passeatas contra a corrupção não se deve
esperar mais do que a vitória da subcultura do assistencialismo – criador de vagabundos ou escravos
permanentes do Estado – que domina o
país, assim como dos milhares de esclarecidos canalhas pertencentes, em grau
cada vez maior, às classes dos artistas, dos jornalistas, da academia, dos empresários
e da burguesia formada pelos novos-ricos funcionários gerenciais e executivos
dos podres poderes da República, escória
da sociedade que afiança a continuidade do país como um Paraíso de Patifes.
A propósito, alguém desconfia
quem foi o canalha ou a canalha que roubou o crucifixo de dentro do gabinete
presidencial na passagem do poder para a atual presidente?
Título e Texto (e grifos): Geraldo Almendra, 24-04-2012
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