Alberto de Freitas
As conclusões do Edelman Trust
Barometer 2012, indicam a pouca confiança dos portugueses no Governo e, como as empresas tradicionais
(jornais televisão) de media, estão bem “cotadas”. De facto, além da
constatação da situação em que nos encontramos, temos soluções políticas em
regime de experiência laboratorial: referem-se as intenções e aguardam-se
reações. Prevalecendo a teoria que quem não chora não mama. Melhor: quem mais
berrar, mais mama.
E tudo depende, não da
quantidade dos que berram, mas no vozeirão de quem berra.
Como era de esperar, os órgãos
de comunicação tradicionais, foram assaltados pelos interesses em jogo. E, tal
como os pivôs de TV passam a escritores de êxito, toda a vacuidade nacional
desde que “famosa”, bota opinião. O protagonismo conseguido por tantas
personagens com que nos deparamos, foi coisa nunca bem explicada; mas o facto é
que existem e “mexem” com as decisões do Governo.
É a massificação do estilo
“Marcelo Rebelo de Sousa”. Só que nivelado por baixo.
Mas, ao contrário da Coca-Cola
que primeiro estranha-se e depois entranha-se, a influência da informação,
primeiro entranha-se e só depois, se começa a estranhar. Mais que ao leitor,
caberá aos órgãos de informação, comparar como as opiniões expressas pelas
mesmíssimas personagens, defendem tudo e o seu contrário.
Sem censura, mas, impõe-se no
mínimo: exigência de coerência. Antes que o tal povo confiante, o deixe de ser
em relação à informação.
Além de desconfiar da mensagem, passar a
desconfiar do mensageiro, é só o que nos falta…
Texto: Alberto de
Freitas
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