sábado, 21 de abril de 2012

A desconfiança no Governo

Alberto de Freitas
As conclusões do Edelman Trust Barometer 2012, indicam a pouca confiança dos portugueses no Governo e, como as empresas tradicionais (jornais televisão) de media, estão bem “cotadas”. De facto, além da constatação da situação em que nos encontramos, temos soluções políticas em regime de experiência laboratorial: referem-se as intenções e aguardam-se reações. Prevalecendo a teoria que quem não chora não mama. Melhor: quem mais berrar, mais mama.
E tudo depende, não da quantidade dos que berram, mas no vozeirão de quem berra.
Como era de esperar, os órgãos de comunicação tradicionais, foram assaltados pelos interesses em jogo. E, tal como os pivôs de TV passam a escritores de êxito, toda a vacuidade nacional desde que “famosa”, bota opinião. O protagonismo conseguido por tantas personagens com que nos deparamos, foi coisa nunca bem explicada; mas o facto é que existem e “mexem” com as decisões do Governo.
É a massificação do estilo “Marcelo Rebelo de Sousa”. Só que nivelado por baixo.
Mas, ao contrário da Coca-Cola que primeiro estranha-se e depois entranha-se, a influência da informação, primeiro entranha-se e só depois, se começa a estranhar. Mais que ao leitor, caberá aos órgãos de informação, comparar como as opiniões expressas pelas mesmíssimas personagens, defendem tudo e o seu contrário.
Sem censura, mas, impõe-se no mínimo: exigência de coerência. Antes que o tal povo confiante, o deixe de ser em relação à informação.
 Além de desconfiar da mensagem, passar a desconfiar do mensageiro, é só o que nos falta…
Texto: Alberto de Freitas

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