Geraldo Almendra
O segundo mandato de FHC apesar do seu
relativo sucesso no plano econômico, no plano político e no plano social, pela
forma com que foi conduzido, pode ser considerado como o grande incentivador da
deterioração moral final nas relações institucionais entre os podres Poderes da
República e seus criminosos reflexos nas relações entre os agentes públicos e
privados.
A absoluta incompetência
dos desgovernos civis anteriores em governar visando a promoção do desenvolvimento autossustentado com bem estar
social, associado às suas competências de promover os caminhos da corrupção
e da prostituição da política em larga escala, visando favorecer e
fortalecer as minorias – oligarquias e burguesias –detentoras do poder político
e econômico, já vinham sinalizando para a esquerda a definição dos caminhos a
serem seguidos para a tomada estelionatária do poder através da eleição do seu
candidato, o Retirante Pinóquio – talvez o mais sórdido político da
história do país –, detentor de um discurso repetitivo, e quase
convincente, do resgate moral do papel do Estado na administração econômica e
social do país.
No plano econômico a esquerda recebeu a receita do bolo definida durante
os mandatos de FHC para conduzir a economia em uma segunda etapa de relativo
sucesso e, no plano político, a espúria chave para o domínio do Poder
Legislativo, para torná-lo, junto com o Poder Judiciário, em definitivos,
lacaios do Poder Executivo.
No plano social o desgoverno FHC plantou o assistencialismo comprador de
votos, método leninista herdado integralmente pelo PT que soube utilizar e
ampliar sem limites esse instrumento espúrio para cometer impunimente os
estelionatos eleitorais que o vem mantendo no poder.
A banda boa do Poder Judiciário já no início da administração petista se
apresentava dominada por um submundo controlado pelos “agentes” de togados
vestidos de bandidos ou bandidos vestidos de togados, com a quase sistemática
impunidade dos figurões da corrupção desvairada e de seus cúmplices, sendo esta
a tônica da Justiça no país depois que o poder foi entregue aos civis.
Durante a luta para a chegada do Retirante Pinóquio ao poder, os
discursos de combate à pobreza e as contundentes e justificadas críticas à
picaretagem política dentro do Congresso Nacional tiveram plena aceitação
da sociedade, já vitimada pela falência da educação e da cultura que a tornaram
incapaz de enxergar que os ovos da serpente estavam sendo confundidos com
descaradas e falsas promessas do resgate moral do poder público e com intenções
“socialistas puras” de beneficiar os deserdados do crescimento econômico e do
bem estar social distribuídos em milhares de guetos residenciais por todo o
país, principalmente nas grandes metrópoles.
As poucas virtudes do Parlamento antes da era petista foram
praticamente anuladas pela postura absolutamente destrutiva da bancada da
esquerda que se aliou para dizer não a toda e qualquer iniciativa desse mesmo
Parlamento visando equacionar nossos graves problemas econômicos e sociais.
Na verdade o que estava
sendo planejado era um criminoso projeto de ocupação do poder Executivo para
obter o domínio absolutista do poder público com o seu aparelhamento em larga
escala pelos militantes meliantes, tendo como resultante principal a
implantação de uma “corruptocracia democrática” sob o manto sem disfarce de um
Regime Fascista Civil comandado pelo poder Executivo.
A “adaptabilidade” das Forças Armadas aos novos tempos da “corruptocracia
democrática”, com seus novos comandantes aceitando pacificamente toda a sorte
de humilhações e acusações durante os primeiros desgovernos civis,
especialmente durante os dois mandatos de FHC, foi o sinal definitivo de que os
caminhos para a tomada do poder pelos “descendentes” do submundo revolucionário
e comuno sindical estavam praticamente definidos, bastando que o poder fosse
tomado através de um estelionato eleitoral de primeira linha.
A caserna da ativa tirou o “time de campo” deixando a “caserna” da reserva e a sociedade civil entregue à própria sorte, mesmo diante de contundentes e indiscutíveis cenários de transformação do poder público em um Covil de Bandidos, e o país em um Paraíso de Patifes.
A caserna da ativa tirou o “time de campo” deixando a “caserna” da reserva e a sociedade civil entregue à própria sorte, mesmo diante de contundentes e indiscutíveis cenários de transformação do poder público em um Covil de Bandidos, e o país em um Paraíso de Patifes.
A nova postura das Forças Armadas ficou absolutamente clara com seu covarde, inexplicável e injustificado silêncio “diante” de generais e outros oficiais da reserva sendo insultados e humilhados em público, com requintes de crueldades, espelhados em cusparadas em suas faces pela juventude fascista a serviço do PT, tudo sendo assistido de perto por um canalha comunista da primeira linha do Regime Fascista Civil que já controla o país.
Com a vitória do Retirante Pinóquio se inicia a segunda fase da Fraude da
Abertura Democrática.
Nesse ponto podemos resumir o que efetivamente significou para o país até
o início da era petista no poder o processo fraudulento da “Abertura
Democrática”:
- Liberdade dos grupos detentores dos poderes político e econômico para
roubar o dinheiro do contribuinte e sonegar impostos com a impunidade sendo o
instrumento de proteção aos atores e cúmplices da tragédia da corrupção e do
suborno em larga escala no país;
- Liberdade para promover uma hedionda inversão de valores morais ou éticos,
educacionais, culturais e familiares nas relações sociais;
- Liberdade para que os alunos do ensino básico agredissem verbalmente e
muitas vezes fisicamente seus professores sem consequências policiais ou
punitivo-disciplinares fazendo da carreira de licenciatura uma atividade cada
vez mais rejeitada;
- Liberdade inicial e depois plena para promover um hediondo divisionismo
social através de movimentos assistencialistas criadores de tensões e
preconceitos entre brancos, negros, índios, ricos e pobres, principalmente,
devido a um sistema de cotas que agride frontalmente os direitos iguais para
todos garantidos pela Constituição, promovendo a falência do mérito por um
descarado sistema aliciamento civil através da compra de votos;
- Liberdade inicial e depois plena para invasão e destruição de
propriedades privadas sem a devida punição dos responsáveis;
- Liberdade para criticar o sistema de poder sem que houvesse efetivas
consequências em termos de mudanças em um ambiente social no qual as bandas
podres da academia, do meio artístico, das polícias federal, civil e militar,
do jornalismo e do meio empresarial, que simplesmente faziam parecer história
esquecida no dia seguinte qualquer fato social denunciador da deterioração
moral do país em larga escala e,
- Liberdade para exercer uma cidadania de mentirinha por força da
incapacidade da sociedade em se agregar em torno de movimentos que realmente
espelhassem sua vontade na busca da verdadeira democracia.
Essas são as principais
“liberdades” conquistadas durante esta primeira fase da Fraude da Abertura
Democrática.
E assim chegamos ao início
da era do Retirante Pinóquio,
comentada na nossa próxima crônica, uma fase que consolida o poder público como
um Covil de Bandidos e o país em um Paraíso de Patifes, trazendo à tona o que
realmente significou para o país o projeto de Abertura Democrática: uma das
maiores fraudes da história da política do mundo ocidental.
Importante enfatizar que esta fase da história política do país se
caracterizou desde o seu início com os papeis exercidos pelas elites dos
canalhas esclarecidos e seus cúmplices, partidários ou apartidários, públicos e
privados, usufruindo de uma criminosa associação de interesses através de todos
os tipos de aceitação e promoção sem limites, da corrupção e do suborno, tudo
sendo regiamente pago pelos contribuintes.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 20-04-2012
Uma sociedade reprimida pela omissão e pela covardia – I
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