domingo, 22 de abril de 2012

Covil de bandidos e paraiso de patifes

Geraldo Almendra
A participação direta de grande parte do poder público federal, estadual e municipal em centenas de escândalos de corrupção envolvendo agentes públicos e privados, praticamente durante toda a gestão petista justificam, de forma inquestionável, que os termos Covil de Bandidos e Paraíso de Patifes sejam rigorosamente corretos para qualificar as máquinas dos desgovernos e o país, respectivamente.
É claro que a corrupção e o suborno no país não são invenções do PT, mas o resultado direto de uma meticulosa semeadura da falência da justiça, e da falência cultural e educacional impostas pelos desgovernos civis que o antecederam.
A parte que cabe ao PT – sob o comando do mais sórdido político de nossa história – foi sua “inteligência política, gerencial e estratégica” para, através de uma base aliada – mensalão –, unificar de uma forma extremamente competente o trabalho dos bandidos – os famosos picaretas – conduzindo esses pulhas à participação em um projeto de poder pelo poder essencialmente focado na organização quase meticulosa da canalhada em uma estrutura mafiosa de fazer inveja a qualquer organização criminosa existente no mundo, no nosso caso sendo financiada diretamente pelos contribuintes e por algumas centenas de empresários que participaram ou ainda participam do desvio do dinheiro dos contribuintes através de criminosas formas de “engenharia financeira” de “saques diretos na boca do caixa dois do PT”.
O que significa uma democracia em uma sociedade que tem ampla liberdade de expressão crítica, mas que em nada influencia a postura marginal do poder público, sendo também incapaz de agregar as pessoas honradas e do bem em uma união para combater de frente o hediondo apodrecimento moral das relações públicas e privadas?
Tudo isso seria uma “escolha democrática” se mais de 70 % de nossa população “economicamente ativa” não fosse vítima de uma premeditada falência cultural e educacional que transformou ao longo da fraude da Abertura Democrática a prática do ilícito, o usufruto da impunidade, o desrespeito à propriedade privada e aos direitos dos outros, a desagregação da família, o discurso leninista como referencial de desorganização social, a perda dos referenciais culturais de bons costumes, a relativização marginal do sentido da prática da política e o mais grave, gravíssimo, a relativização do conceito de interpretação e aplicação das leis – Constituição e seus Códigos Reguladores – incluindo a utilização dos seus instrumentos processuais, sendo os Tribunais Superiores, muitas vezes, a ponta final desse sórdido caminho da prática da ilusão de justiça ou a formalização do ilícito parecer lícito: o submundo da Justiça foi transformado no ninho reprodutor de togados bandidos ou bandidos vestidos de togados.
Nessa altura podemos então definir o tripé que sustenta a imersão do país no mar da marginalidade: falência educacional e cultural, apodrecimento do poder Judiciário e a degeneração moral das relações públicas e privadas.
O gestor do equilíbrio desse tripé, se assim podemos chamar essa absurda sacanagem com a sociedade, é uma “disfarçada” liderança fascista do poder Executivo que já exerce de forma absolutista seu relacionamento com os outros podres poderes da República, não pela força das armas, mas pela força do suborno e da corrupção com a plena cumplicidade de milhares de esclarecidos canalhas, a maioria não petista, mas aproveitadores calhordas, intencionais e premeditados da absurda fragilidade moral das instituições.
Parece que a sociedade iludida com essa falsa democracia de exploração e extorsão do contribuinte para sustentar uma máquina de governo absolutamente suja e espúria não consegue entender nem enxergar que, na verdade, vivemos em uma corruptocracia civil fascista, uma nova forma de “democracia” formalizada pelo PT em que o contribuinte tem obrigação de sustentar o Covil de Bandidos com ampla liberdade de escolher seus papeis de palhaço do Circo do Retirante Pinóquio, mas que nunca vai ser ouvido com seriedade ou ter o direito de dizer não à degeneração sem controle das relações públicas e privadas.
Abertura Democrática! Fala sério!
A propósito, quem roubou o crucifixo do gabinete presidencial na passagem do poder para a atual presidente?
Título e Texto: Geraldo Almendra, 22-04-2012

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