Carmen Fonseca e Leticia Pinheiro, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Lisboa, setembro de 2022, 110 páginas.
Durante a década de 1990, os
cidadãos brasileiros tornaram-se a principal comunidade estrangeira em
Portugal. Sabia que, enquanto residentes, os brasileiros podem candidatar-se a
cargos eletivos no Parlamento? Ou que, em 2019, as remessas destes imigrantes
para o Brasil atingiram quase 250 milhões de euros?
A fraternidade
luso-brasileira, assente na partilha da língua e de afinidades históricas e
culturais, sustenta a narrativa oficial sobre as relações entre Brasil e
Portugal. Este livro avalia de forma crítica se e como este discurso
influenciou questões de política externa de cada país e interesses e contactos
bilaterais, desde finais do século XX. Afinal, de quanta retórica e quantas
potencialidades reais é feito o diálogo entre estes países-irmãos?
Carmen Fonseca: Professora
Auxiliar na NOVA FCSH e Investigadora do IPRI-NOVA. É doutorada em Relações
Internacionais (2014) pela NOVA FCSH. Em 2012 foi visiting fellow na
Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro). A sua investigação centra-se na
análise da política externa, a política externa portuguesa e brasileira, as
relações com a União Europeias e as potências regionais. É editora da revista «Relações
Internacionais» do IPRI-NOVA.
Leticia Pinheiro: Especialista
em política externa brasileira, é doutorada em Relações Internacionais pela
London School of Economics and Political Science (1995) e professora do
Instituto de Estudos Sociais e Políticos/Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (IESP/UERJ). Foi investigadora visitante do Latin American Studies –
University of Oxford (2012) e do IPRI-NOVA (2020 e 2022).
Comecei a ler… cheguei à página 34.
Em Portugal, era primeiro-ministro, António Costa, do Partido Socialista, portanto, “de orientação política democrática”; no Brasil, era Presidente da República, Jair Bolsonaro, eleito por 57 797 847 votos (55,13% dos votos válidos), claro, cela va sans dire, 57 797 847 brasileiros deploráveis.
As “especialistas” autoras do livreto, não mencionaram que antes do “presidente francamente antidemocrático e insensível”, presidiram o Brasil o tal Lula da Silva e a sumidade Dilma Rousseff, ambos do PT-Partido dos Trabalhadores, “de orientação política democrática”; o primeiro foi condenado e preso por CORRUPÇÃO, a Dilma foi destituída do cargo. O primeiro continua a vociferar que a segunda, tadinha, foi vítima de “golpe”.
Fechei o livro. 🤮
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