Paulo Hasse Paixão
O discurso que Trump endereçou ao encontro anual do World Economic Forum, em conferência remota, é um momento excessivamente delicioso para passar ao lado do ContraCultura.
Os primeiros 15 minutos do
vídeo em baixo oferecem mais cerejas por minuto – e daquelas que se colocam no
topo dos bolos – do que seria expectável até.
O Presidente dos EUA falou
para esta audiência de elitistas retardados com ambições totalitárias como se
estivesse a dirigir-se à sua base de apoio. Foi uma coisa mesmo linda de se
ver.
Tudo o que Trump disse vai na direção
oposta das crenças e convicções dos delegados que o estavam a ouvir em Davos.
Reparem só neste segmento, que é uma espécie de poema épico:
“Tenho o prazer de informar
que a América também é novamente uma nação livre. No primeiro dia, assinei uma
ordem executiva para acabar com toda a censura governamental. O nosso governo
deixará de rotular o discurso dos nossos próprios cidadãos como desinformação,
que são as palavras favoritas dos censores e daqueles que desejam impedir a
livre troca de ideias e, francamente, o progresso. Salvámos a liberdade de
expressão na América, e salvámo-la com força.
Com outra ordem executiva
histórica esta semana, também pus fim à instrumentalização da aplicação da lei
contra o povo americano – e, francamente, contra os políticos – e restabeleci o
Estado de direito justo, equitativo e imparcial.
A minha administração tomou medidas para abolir todos os disparates discriminatórios em matéria de diversidade, equidade e inclusão – políticas que eram um disparate absoluto – em todo o governo e no sector privado. Com a recente, mas algo inesperada, grande decisão que o Supremo Tribunal acabou de tomar, a América voltará a ser um país baseado no mérito. Têm de ouvir estas palavras: país baseado no mérito.
E tornei oficial – uma
política oficial dos Estados Unidos – que só existem dois géneros, masculino e
feminino, e que não teremos homens a participar em desportos femininos, e que
as cirurgias transgénero, que se tornaram a moda, ocorrerão muito raramente.”
Bum. Não podia ser uma
palestra mais adequada, pelas comichões alérgicas que por certo causou, apesar
da aparente cordialidade com que tratou os convidados e interlocutores, que são
todos inimigos mortais de qualquer pessoa de bem.
Mas Trump é mesmo assim. Um
tipo cordial e tolerante até com aqueles que o odeiam de morte.
Nesse sentido, é um cristão de
coração.
O discurso integral pode ser
ouvido no vídeo em baixo ou lido aqui.
Título, Imagem e Texto: Paulo
Hasse Paixão, ContraCultura,
24-1-2025
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