Paulo Hasse Paixão
O Reform UK de Nigel Farage [foto] está apenas um ponto atrás do Partido Trabalhista no poder, de acordo com uma sondagem do YouGov, com os conservadores em queda na corrida pela preferência dos eleitores.
Os trabalhistas, que obtiveram
uma maioria parlamentar substancial com uma percentagem de votos historicamente
baixa devido a um colapso do voto conservador e à indiferença de muitos
eleitores britânicos em Julho de 2024, perderam uns espantosos 54% dos seus
apoiantes desde as eleições.
As pesquisas mostram que os
conservadores, que destruíram a sua maior maioria parlamentar sob os mandatos
de Boris Johnson, Liz Truss e Rishi Sunak, perderam cerca de 15% dos seus
eleitores para o Reform UK durante a liderança de Olukemi “Kemi” Badenoch,
que foi criada na Nigéria e é filha de nigerianos.
O YouGov também descobriu que Farage tem o maior índice de aprovação pública de qualquer líder partidário na Grã-Bretanha, com 30%. O primeiro-ministro Keir Starmer é o segundo, com 27%, e Sir Ed Davey, dos Liberais Democratas, é o terceiro, com 26%. A ‘conservadora’ Badenoch está num distante quarto lugar, com apenas 20%.
O partido de Farage é agora o
partido de direita mais popular entre os jovens dos 18 aos 24 anos, com 19% de
apoio – muito à frente dos Conservadores, com apenas 5%. O Reform UK também
está à frente dos Conservadores entre os 25-49 anos e entre os 50-64 anos, e
está a ganhar terreno ao partido do establishment entre os
indivíduos com mais de 65 anos, com 30% de apoio contra os 35% dos
Conservadores.
O Reform é o partido mais popular entre os homens em geral, com 30% de apoio, à frente dos Trabalhistas com 27% e dos Conservadores com 20%.
Only 54% of 2024 Labour voters still say they would back the party, with their vote scattering in all directions
— YouGov (@YouGov) January 14, 2025
The Tories have lost a further 15% of their vote to Reform UK since the election, while managing to claw back only 4% of Reform votershttps://t.co/vySsbvRb9C pic.twitter.com/C1601BwCvr
Título e Texto: Paulo Hasse
Paixão, ContraCultura,
16-1-2025
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