quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

[Aparecido rasga o verbo – Extra] Uma pergunta que não quer calar: os filhos da fula estão “fuliosos” ou “satisfazidos”?

Aparecido Raimundo de Souza 

TODOS NÓS ESTAMOS insatisfeitos, ou seja, descontentes, contrariados, chateado e desgostosos. O pai do “L” nos traiu, a todos, chutou o pau da barraca. O “L”azarento fez merda. Está, pois, borrado, mas não admite. Dá a impressão de um morador de uma das ruas ao entorno da cracolândia. Pois é, o “L”arápio mijou para trás. E não foi só uma vez. Fez e segue fazendo merda. Caga todos os dias pernas abaixo. O mais degradante: vem urdindo barbaridades mesmo antes de sentar o rabo gordo na cadeira do poder. 

Grosso modo, o “L” ouco sujou sem dó nem piedade o Brasil, ou melhor, o que restou dele. Manchou o lugar onde deveria se posicionar como um chefe de família decente e cônscio de seus deveres, ou seja, careceria de ser aquele cidadão de bem, o Pai herói que sabe onde tem a cabeça e como usá-las nas horas das necessidades mais prementes. Repetindo, para que todos se lembrem. O porco fez merda. Defecou para fora do ânus um cagalhão fedido, catingoso, difícil de ser mastigado, mil desculpas, por favor –, mastigado não –, inalado. 

Para engrossar o caldo espalhado, não encontrou ninguém que tirasse a maldita mancha amarela da bosta que ficou grudada, ou melhor, entranhada na porra da cadeira do foder, perdão, do poder. A titica malcheirosa e melequenta, permanece grudada no assento, tipo “parecidamente” ou semelhantemente aquela pulga que fode a paciência do cachorro com vontade, ou pior, dá a entender que não irá, além de um verme similar (possivelmente da mesma família) intuir ou “L”ombrigar traiçoeiramente se apossando indevidamente da bunda do cu do elefante, quando outro elefante, da mesma consanguinidade introduzir a sua tromba por onde as fezes são expelidas.

 Dito de forma mais clara: fazendo com que a tromba do “L”eproso, ao ser introduzida, tenha sérios ataques de histerismo “L”etal e não consiga enxergar com “L”ivre precisão, apear dos óculos de grau fundo de garrafa em seus olhos “L”erdos e “L”esados.  O pai, contudo, é decidido e profana tudo. Emporcalha, lambuza e permite que a sua casa palaciana por conta, pareça um mero pau de galinheiro. Sem falar, mas já o fazendo, o “L”acraio traiu vergonhosamente os seus amigos –, aqueles seres inocentes e de boa índole que acreditavam piamente em sua pessoa, em seu caráter, em suas palavras rebuscadas de fantasiosas e fantásticas falcatruas. 

Até então, ou até prova robusta e cabal que fizesse brotar, em oposto, à sua personalidade deteriorada. Porém, do nada, tudo no espaço de um peido, subitamente o cenário mudou. Escafedeu da água para o vinho, num retrocesso “L”ésbico e pavoroso. No breve tempo de um tapa no meio da fuça, as suas mazelas interiores e os seus “L”abéus saltaram alvoroçados de dentro de seu âmago. A pústula vergonhosa, travestida em forma de pai, saiu do armário. Aplicou, por conta, na frente de uma plateia bastante gigantesca e expressiva, uma rasteira digna de um dublê desses filmes produzidos em estúdios “hollywoodianos”. 

Mesmo golpe, o “L”atrocida à moda de Adolf Hitler endereçou aos pobres e coitados, aos miseráveis e paupérrimos, bem ainda, aos marginalizados da vida que não tendo onde cair morto, hoje nos traz à lembrança aquela pandêmica “L”ambança de uma doença conhecida como profagia, infâmia esta causada pela enfiada da tromba de um elefante “L”ouco no cu de outro Aliá. Não confundam, pelo Aliás, somos todos um grupo de elefantes. Vivemos em manadas. 

Apesar de um contingente populoso a se perder de vista, continuamos imbecis e manés de carteirinha. Não renovamos a mente fraca por uma nova, tampouco ligamos para o fato de estamos de pés e mãos atados, e o “mais mau,” a retaguarda desprotegida, sobretudo o rego do reto e o reto do rego virados e escancarados para que o Pai filho de uma rapariga venha com a sua trolha – perdão –, com a sua tromba e nos enfie o cacete até o talo. Entendam cacete como a prosbócida que o mamute “L”elé da cuca nos introduz, fiofó a dentro, sem dó nem piedade. 

E ao fazê-lo nos abunda as cavernas e os cornos do ânus, com um verme (em repeteco, uma “L”ombriga que nos deixa, de herança, uma doença conhecida como “imbecilidade coletiva em estágio grave, CID 000000013 daí, estarmos contaminados até os pentelhos dos colhões, na bela e adorável profagia). Pois bem: enquanto esperamos pela vacina do SUS, viva o Pai, viva a Mãe. Graças a ela, temos todos os dias, em nossas mesas, a fabulosa canja preparada de boa galinha. Vamos, pois, além da canja, nos fartar de comer picanha no almoço, no jantar, no lanche da tarde, nos domingos numa roda de churrasco com os amigos, perdão, uma boa, gostosa, suculenta e apetitosa carne de primeira, conhecida entre nós, os favelados da hora, como P I R A N H A.    

Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, 16-1-2025 

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2 comentários:


  1. O texto acima de Aparecido Raimundo de Souza é claro e eu diria que ele vai ou melhor posto, foi direto ao ponto. Meteu o pau e fodeu com a cobra. Sem meios termos, sem papas na língua, ou seja, de um modo direto e meio sarcástico temperado com pitadas benevolentes, expressou a sua forte insatisfação com a liderança política, usando uma linguagem intensa e metafórica para destacar a frustração e a decepção. O Aparecido, a bem da verdade, é mestre em usar metáforas e hipérboles para enfatizar a sua opinião negativa sobre a situação atual e a (des) liderança do país. Aliás, cá entre nós, uma merda de país. Um cocô, um cagalhão. Corroborando o que digo, está claro e visível a sensação dele com referência à traição e ao descontentamento com as decisões políticas e o texto, de cabo a rabo é bastante claro e direto quanto a isso, obviamente permeado por um tom de revolta e crítica severa. A meu ver, como leitora os pontos específicos em face da linguagem usada, estariam todos voltados para o que abaixo gostaria de deixar elencado. Vejamos os mais relevantes. Traição e decepção. Aparecido sente que foi traído pelo líder político (não importa o nome dessa desgraça, dá nojo só de escrever o patronímico da criatura) em vista de não ter cumprido as suas promessas e expectativas. Desempenho inadequado. Há uma crítica gritante ao desempenho do maldito líder, que é descrito como incompetente e prejudicial ao país. Corrupção e escândalos. O texto menciona, em paralelo, ações corruptas e escândalos que mancharam a reputação não só dessa figura grotesca, como do país. Aparecido Raimundo de Souza só peca quando chama esse verme de líder. O rato de esgoto nunca foi e nunca será um líder. Notem que existe um impacto negativo na população. Nesse quesito, o texto destaca como as ações desse ‘líder’ (entre aspas afetaram negativamente a vida das pessoas, especialmente as pessoinhas mais vulneráveis. Vale lembrar, outrossim, o uso de linguagem forte e metafórica. Magnificamente a linguagem intensa e as metáforas usadas no texto refletem como já disse acima, a profundidade da frustração, da indignação e do descontentamento do autor. Embora Aparecido não cite nomes (seria, aliás, desnecessário), indiretamente fica patenteado quem seja o personagem central e a revolta está embutida exatamente aí. Percebam. O texto não cita nomes específicos, mas se faz patente a conturbação do Aparecido uma vez que o ponto nevrálgico é claramente perceptível através do que eu cognominaria de Tom geral. A linguagem é carregada de frustração e descontentamento, o que sugere uma forte decepção e nojo, um nojo asqueroso contra a figura ou figuras em questão. Na sequência, destacaria as metáforas e as comparações: Aparecido faz uso de metáforas fortes e comparações negativas, como as referências a ações sujas e degradantes, que a seu entendimento e a entendimento de uma boa parte da população (pelo menos a população séria e honesta) transmitem um manifestado desagrado e indignação. Só os cegos e imbecilizados não percebem ou não querem enxergar. São medrosos e grosso modo, cagões. Crítica a decisões e comportamentos. Segue na parte 2
    Carina Bratt, da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro

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  2. Vem da parte 1
    Há uma explícita às ações e comportamentos do líder, meia tigela descritos de forma depreciativa e pejorativa. Sentimento de traição. O autor expressa a sensação de ter sido traído por alguém em quem confiava, o que intensifica o tom de revolta. Esses elementos revelam a insatisfação e a raiva do autor, mesmo sem mencionar nomes específicos. Todos esses aspectos que citei, capturam bem a mensagem trazida pelo texto. Aliás, ele é muito claro e não deixa dúvidas. Como disse, o texto de Aparecido não menciona nomes específicos, todavia, a pessoa criticada por ele, poderia ser alguém não famoso, talvez uma figura de liderança em um contexto menor, como uma comunidade, uma organização ou até mesmo em um ambiente familiar. A linguagem forte e os sentimentos de traição e frustração podem ser aplicados a muitas situações em que alguém sente que uma pessoa em posição de autoridade ou confiança não correspondeu às expectativas ou agiu de maneira prejudicial. Quando falo de sentimentos fortes, me refiro as emoções que são particularmente intensas e poderosas. Nelas eu incluiria: Raiva. Uma emoção intensa de desagrado ou hostilidade. Ela pode ser desencadeada por injustiças, traições ou frustrações. Tristeza profunda: uma sensação de melancolia ou perda que pode ser esmagadora e difícil de suportar. Euforia. Um sentimento extremo de felicidade ou excitação, muitas vezes associado a conquistas ou momentos de grande alegria. Medo intenso. Uma reação poderosa a ameaças percebidas, que pode causar uma resposta física e emocional intensa. Amor profundo: Um afeto intenso e apaixonado por alguém, que pode gerar uma série de outras emoções fortes. Desespero: Uma sensação avassaladora de desesperança ou desamparo, onde parece não haver saída. Esses sentimentos fortes podem influenciar significativamente os pensamentos e comportamentos de uma pessoa, e muitas vezes são difíceis de controlar ou ignorar. Eles são uma parte central da experiência humana e podem ser tanto positivos quanto negativos, dependendo do contexto e da forma como são expressos. Em resumo, numa visão geral, o texto do Aparecido é de profunda insatisfação e crítica severa contra uma figura de autoridade, sem autoridade. Mesmo sem mencionar nomes, o texto usa uma linguagem intensa e carregada de metáforas para expressar sentimentos de traição, frustração e decepção. A mensagem principal parece ser única, ou seja, a de que o líder mencionado falhou em suas responsabilidades. Como um Judas dos dias de hoje, esse câncer traiu a confiança das pessoas e causou danos significativos ao país e a toda a comunidade que o apoiou. Através dessa mensagem inserida no texto de Aparecido Raimundo de Souza entendo que ele busca transmitir a extensão de sua revolta e a gravidade das ações do líder meia boca, ou meia pataca, destacando, em suma, a necessidade de mudança ou no pior dos mundos, uma reflexão mais séria e honesta sobre a liderança atual.
    Carina Bratt
    Da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

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