Flavio Quintela
Quase dois anos atrás eu publiquei um artigo
dizendo que o Brasil segue os passos da Venezuela com aproximadamente 10 anos
de distância. Na época recebi vários comentários dizendo que nossas
instituições e nosso tamanho continental não permitiriam que tivéssemos o mesmo
destino moribundo de nosso vizinho.
Estamos nos aproximando do final de 2015 e continuamos a seguir à risca a
regra dos 10 anos. Uma década atrás o povo venezuelano reelegia Chávez para o
mandato em que ele consolidaria a transformação da Venezuela em ditadura
socialista. No ano seguinte ele deixou de renovar concessões de mídia,
instituiu diversas formas de censura, iniciou uma política de intolerância com adversários
políticos, e colocou o país numa situação caótica de violência, falta de
alimentos e pobreza generalizada. A inflação subiu a níveis incontroláveis e a
economia afundou, em parte porque a gestão da PDVSA, a “Petrobrás” da
Venezuela, foi entregue a chavistas corruptos e incompetentes.
O golpe dado ontem pelo STF, fatiando a operação Lava Jato e tirando
poder das mãos do juiz Sérgio Moro, e a reforma ministerial de Dilma, com
intenções claras de comprar o PMDB para garantir o mandato até o final, mostram
que o Brasil já entrou na era do socialismo autoritário. Não há mais esperança
nas instituições, pois elas foram tomadas pelo petismo e transformadas em
órgãos auxiliares do alto comando Lulo-Dilmês. A deterioração econômica do país
se acelera a cada dia, e não demorará até que a escassez de produtos atinja a
população.
Ser otimista sobre o futuro do Brasil tornou-se tarefa impossível.
Pensamos, também, que se o PT permanecer no poder central estaremos destinados a ser uma Venezuela.
ResponderExcluirEquivocam-se aqueles que pensam que o Brasil não chegaria a tal ponto, isto porque o PT está destruindo as instituições democráticas, aparelhando o governo, BNDES, as estatais, e inclusive o stf (letras minúsculas de propósito), portanto precisamos pedir a cassação da chapa Dillma/Temer através do TSE e na reprovação das contas da administração Dillma perante o TCU.
O povo precisa insistir e cobrar o início do processo de impedimento da Dillma, nas redes sociais, através de e.mails aos deputados federais, manifestações, passeatas, panelaços e por todos os meios que a criatividade indicar.
ANTONIO AUGUSTO.