João Pereira Coutinho
Gosto da estratégia de António
Costa. Conversar com a direita sobre a reforma da Segurança Social? Não,
obrigado. Nem sobre a Segurança Social, nem sobre nada de relevante para o país
– um radicalismo heróico que já vem embalado em chumbo ao Orçamento para 2016,
antes mesmo da sua apresentação.
Esta atitude musculada está em
perfeita sintonia com as reacções do homem ante as críticas que lhe fazem. Quem
não se lembra das ameaças sobre o cordato João Vieira Pereira, do ‘Expresso’? E
como esquecer os insultos
a Vítor Gonçalves, o jornalista mais civilizado da RTP?
Costa não tem papas na língua
– nem precisa. Se o PS estivesse empatado com a coligação, então sim, seria um
suicídio ter ao leme do partido alguém que parece vir do PC ou do Bloco. Mas
com uma vitória certa no horizonte, a minha sugestão é que Costa passe da
violência verbal para a física. É tudo o que falta para que a vitória seja
absoluta.
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