Cesar Maia
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Foto: Reuters |
(A) PIB. O PIB português avançou 1,4% no primeiro trimestre deste ano,
quando comparado com o mesmo período de 2014, Este crescimento deve-se a um
abrandamento das importações (influenciado pela descida do preço do petróleo) e
a uma aceleração das exportações. O crescimento do PIB português no primeiro
trimestre é maior do que na média na Zona Euro. Portugal teve melhor resultado
do que Alemanha, Itália, França ou Grécia, embora tenha ficado ainda longe de
economias que arrancaram definitivamente, como Espanha, Holanda ou Eslováquia
(todas cresceram acima de 2,5%). Também os 28 países da UE viram o seu PIB
reforçado em 1,4%.
(B) Desemprego. Portugal está com 12,4% da força de trabalho
desempregada, contra 14,3% há um ano. É o valor mais baixo desde julho de 2011.
Em maio de 2015, a população desempregada situou-se em 635 mil pessoas, tendo
diminuído 3,3% face ao mês anterior (21,6 mil), à semelhança do que se tem
vindo a observar desde fevereiro de 2015. Mas continua ocorrendo uma evasão do
país dos mais qualificados, que buscam emprego mais remunerado sobretudo na
França e na Alemanha.
(C) Inflação. Em agosto de 2015, a variação do IPC situou-se em 0,7%, taxa
inferior em 0,1 pontos percentuais à registrada no mês anterior. Permanece
debaixo do firme controle governamental, favorecendo o poder de compra dos
portugueses.
(D) Turismo, grande gerador de mão de obra, deverá registrar "novos
máximos" em 2015. O de Portugal está crescendo o dobro do ritmo de
Espanha, muito perto dos dois dígitos, de 8,5 a 9%, o que corresponde um
crescimento acumulado de cerca de 30% nos últimos dois anos. Para tanto, muito
tem concorrido a redução do turismo europeu para a África do Norte, por causa
dos recentes ataques terroristas, particularmente no Marrocos.
(E) Balança comercial. Entre dezembro e fevereiro, as exportações
cresceram 2,1% enquanto as importações diminuíram 3,5%, elevando a taxa de
cobertura para 84,5% e diminuindo o déficit em 735,5 bilhões de euros.
Título e Texto: Cesar Maia, 18-9-2015
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