sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O programa da Coligação explicado aos terminalmente distraídos (os media conhecem-no, só fingem que não)


José Mendonça da Cruz
Eu compreendo que travestis de jornalistas ou agentes políticos mascarados de comentadores – uns e outros com a agenda socialista escondida – digam que não sabem que programa a coligação Portugal à Frente tem para o país. E estão desalentados, estão desiludidos, desesperam, precisam de manipular para promover quem os alicia e desvalorizar quem barra aos socialistas o caminho do poder.

Já para os distraídos, os desinteressados, os mal-informados e os simplesmente burros que, no entanto, queiram saber, há esperança. É que a explicação do programa da coligação tem sido feita todos os dias pela coligação e é extremamente simples: mais do mesmo.

O que é mais do mesmo? É mais do que tem resultado. É continuar o que produz efeitos positivos para o país. É mais do seguinte:

Enriquecimento.
Pela primeira vez desde o 25 de Abril, Portugal (o país, não um PM, um governante ou um amigo) está a enriquecer. Porquê? Porque pela primeira vez o saldo orçamental primário (antes de juros e amortizações) é positivo; porque pela primeira vez a balança comercial é positiva, contribuindo o aumento consistente das exportações (e não os gastos ou o endividamento interno) para 85% do crescimento do PIB. Ou seja, pela primeira vez Estado e Economia estão a ganhar mais do que gastam.

Iniciativa.
Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes, a coligação não acredita no «Estado empreendedor» de António Costa, que é o mesmo Estado gastador que nos levou à ruína com muito «dinamismo», «inovação» e obras para «reanimar a economia». A coligação acredita, sim, na liberdade dos cidadãos e no trabalho das empresas. Foi por isso que elaborou uma reforma do IRC (que o PS revogaria) a qual atrai investimento privado para o país. É por isso que as exportações sobem e o emprego cresce mais que em toda a Europa. É por isso que Portugal vem subindo no índice de competitividade nos últimos três anos.

Estado Social.
Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes a coligação não confia em improváveis milagres, esmolas ou «solidariedades» futuras, e sabe que o Estado Social tem quer ser sustentável. Foi por isso que, como disse a OCDE, na saúde se fez «mais com menos dinheiro». Idem na Educação, e com mais exigência (que os socialistas varreriam daqui). É por isso que a coligação quer reformar a Segurança Social, onde existe um problema grave que os socialistas preferem fingir que não existe.

Liberdade.
 Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes, a coligação prefere destruir ou deixar morrer as centrais de negociatas e compromissos obscuros (como eram o BES e a PT), em vez de as aproveitar. Ao contrário do último governo socialista de que Costa foi o número dois a coligação não assalta bancos nem empresas de comunicação – embora tendo de algumas delas sólidas e reiteradas razões de queixa por manipulação, omissão e intoxicação.

Racionalidade.
Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes a coligação não finge estar a dar aos Portugueses um grande presente do mesmo passo que lhes saca dinheiro para pagar rendas, prejuízos e prebendas na TAP, nos transportes públicos, nas «SCUTs», nas energias renováveis. Prefere boa gestão, eficiência e lucro legítimo, em resumo, privatização. À cristalização de interesses e grupos organizados de saque do dinheiro dos contribuintes os governos socialistas e socializantes costumam chamar «interesses estratégicos». A coligação chama-lhes outro nome, e prefere privatizar.

Boas Contas.
Ao contrário de todos os governos socialistas ou socializantes a coligação não espera que «a Europa» lhe venha resolver os problemas que criou, enviando dinheiro às cegas ou, nos momentos piores, fazendo-o acompanhar de uma troika de vigilantes e credores. A coligação prefere respeitar o Tratado Orçamental, reduzir a dívida pública, e, entretanto, proceder a uma discreta reestruturação dessa dívida mediante a substituição de parcelas de curto prazo e juros elevados por parcelas de longo prazo e juros menores.

Por fim, e em boa verdade, também se há de dizer que o programa socialista se pode resumir de forma igualmente simples: é o contrário de tudo isto.
Título e Texto: José Mendonça da Cruz, Corta-fitas, 24-9-2015

2 comentários:

  1. O clima nas televisões é de depressão geral. Eles já choram, eles não compreendem porque é que o PS não está à frente nas sondagens, porque é o que Costa não é levado em ombros, porque é que as pessoas não se revoltam, perguntam onde é que anda a máquina socialista. Há meses que digo que o Costa é um embuste cuja imagem se iria desmoronar com o escrutínio, e que o PS não tinha nenhuma dinâmica de vitória, pois a situação financeira do PS é dramática, por isso é que não se vê a máquina socialista. E se a situação financeira do PS é de penúria é porque não há donativos, logo não cheira a poder. Os sinais estiveram sempre lá, mas o amiguismo nas redacções não quis ver a realidade e agora desculpam-se que os portugueses são conservadores, conformistas, etc, quando o problema é de quem andou a projectar a realidade que lhe convinha.

    Agora é tempo do povo social-democrata e democrata-cristão sair à rua em peso mostrando o seu apoio à campanha do PaF na proxima semana, depois de quatro anos em que andámos a ouvir bocas de tudo e de todos. Quantas vezes tive de ouvir socialistas, comunistas, bloquistas, e mais istas, no local de trabalho, gramando com as suas queixas, como se só a eles a vida custasse (embora estes nunca associassem a crise às suas próprias escolha eleitoral...), e hoje sinto-me plenamente vingado na escolha que fiz em 2011 e farei novamente em 4 de Outubro.

    Vamos para a campanha sem triunfalismo, vamos celebrar Portugal, vamos com força, com esperança, com confiança. Vamos pedir aos portugueses que dêem um governo a Portugal, e só a coligação Portugal à Frente pode oferecer uma solução governativa coerente e estável a Portugal, partindo do ponto em que estamos, ainda a recuperar da pior crise depois do 25 de Abril.

    O PS não sabe a quantas anda e os Abrunhosas desta vida, que preferem o "caos aos maus" (maus na cabeça dele), que se vão enfrascar para a Ribeira que é o que fazem melhor, porque as pessoas normais não vivem do caos. E o Vasconcelos pode ir tomar Prozac que a panca tem cura.

    A vitória inequívoca do PaF será uma vitória sobre a arrogância, sobre o autoconvencimento, sobre as "elites" que não conhecem o país em que vivem e para as quais a população se está borrifando.

    FORÇA PORTUGAL À FRENTE!! VIVA PORTUGAL!!!

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  2. País precisa de "políticas rigorosas", as do PS são "arriscadas"
    Teixeira dos Santos diz que preferia ter ficado para a História por melhores motivos, mas não se arrepende do pedido de ajuda externa.
    Política ao Minuto, 25-9-2015

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