segunda-feira, 24 de junho de 2013

Análise de um ex-oficial de Informações sobre as manifestações

Como ex-Oficial de Informações vou arriscar-me a elaborar uma Estimativa de Informações, a qual, como toda Estimativa, tem grandes probabilidades de não se confirmar, ou, pelo menos, de errar em muitos aspectos.
Os movimentos sociais dos últimos dias nas principais capitais do país fizeram-me relembrar março de1964 – que eu vivi. Não por aquele desfecho de 31 de março... não, agora os militares serão observadores e garantidores das soluções encontradas pela sociedade.
Em março de 64, face ao caos que dominava o país, a classe média foi para as ruas no Rio de Janeiro (700 mil) e em São Paulo (1 milhão) e exigiu que os militares depusessem Jango e assumissem o poder (isso está registrado e fotografado nos jornais da época).


Agora, o movimento de contestação aos poderes políticos também é da classe média... não há povão nos protestos acontecidos nos últimos dias.
A vaia ao Lula no Maracanã na abertura dos Jogos Pan-americanos foi da classe média, pois os ingressos para o Estádio eram muito caros para o povão. Agora também, em Brasília, a vaia à Dilma na abertura da Copa das Confederações foi da classe média, pelo mesmo motivo.
Sim, porque a classe média é quem mais sente o peso dos impostos absurdos, é a mais bem informada sobre a corrupção e a dilapidação do dinheiro público, não recebe qualquer tipo de "bolsa", e sente os efeitos da inflação, coisa que o povão também já está sentindo progressivamente.
O atual movimento convocado pelas "redes sociais" foi iniciado por grupelhos da esquerda radical (PSOL, PSTU, PCO, UNE/PCdoB) contra o aumento das passagens de ônibus, mesmo em cidades onde não houve aumento das passagens. Sua intenção era provocar a violência da polícia – se possível arranjar um cadáver – para serem "assunto dos jornais". Aconteceu que todos os insatisfeitos não marxistas da classe média, mobilizados através das "redes sociais", decidiram aderir, expondo as suas insatisfações contra uma enormidade de fatos errados vigentes em nosso país (corrupção dos políticos, PEC-37, ações do MST, má qualidade da saúde e da educação, gastos abusivos nas Copas do Futebol, má qualidade dos transportes públicos e dos aumentos de tarifas, etc.).
Ontem constatou-se que os radicais ficaram em minoria, inclusive com a exigência do sumiço das bandeiras do PSTU, e que os participantes dos protestos eram pessoas da classe média... não havia povão...!
Eu estimo: nos próximos dias/semanas um crescente movimento de contestação aos poderes políticos que controlam a União, os Estados e os Municípios, com o aumento da participação dos insatisfeitos com a conjuntura. Se esse movimento popular continuar a ocorrer diariamente nas principais cidades, vai paralisar o país – como em março de 1964.
A solução exigida pela sociedade será a renúncia da presidente, e dos presidentes da Câmara e do Senado.
Solução perfeitamente constitucional: a posse na Presidência da República do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa – apoiado não apenas pela classe média mas também pelo povão!!!
Quem viver, verá...
Texto: Um ex-oficial de Informações
Via Arnaldo Süssekind Filho

3 comentários:

  1. Por muito menos Jango foi deposto. E este famigerado partido PT e mais os seus aliados deveriam ser expulsos do País e todos eles levados para Cuba e seus patrimonios confiscados para que voltassem para os cofres da Nação. Eles sendo deportados para Cuba, País que eles tanto veneram e adoram poderiam ir de TAM ( a eMpresa favorita deles )Sei que isto não vai acontecer mais seria a maior vingança minha que fui escurraçado e humilhado por eles com a saída da VARIG do Cenário da Aviação Civil Brasileira. Aliás VINGANÇA É UM PRATO FRIO QUE SE COME PELAS BEIRADAS.

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  2. Jim da Selvas,

    Quem mandou a Marilena Chaui dizer que odeia a classe média? Foi Lula. Toma ai!

    Abraços,

    Otacílio

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