Sara Antunes
A confiança das famílias e dos
empresários recuperou, em Junho, sendo a única excepção a indústria
transformadora. As perspectivas das famílias para a economia e para a sua
situação financeira melhoraram, ainda que os receios em relação ao desemprego
tenham aumentado.
O indicador de clima económico
melhorou, passando de -3,2%, em Maio, para -2,9% em Junho, uma melhoria que foi
influenciada por todos os segmentos de actividade, à excepção da indústria
transformadora, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE).
O indicador de confiança dos
consumidores melhorou de -55 pontos para -53,9, com as famílias a terem uma
perspectiva em relação ao rendimento do agregado familiar para o próximo ano
menos negativa, assim como em relação à situação económica do país. As famílias
melhoraram as suas previsões em relação à sua capacidade de poupança, mas
pioraram em relação à evolução do desemprego.
No que respeita aos sectores
de actividade, comércio, serviços e construção verificaram melhorias nas suas
perspectivas económicas. Só a indústria transformadora registou uma
deterioração devido às previsões de produção nos próximos três meses.
O indicador de clima económico
tem vindo a melhorar desde o início deste ano. Os valores continuam negativos,
mas desde Janeiro que se verifica um atenuar da queda. O mínimo da série foi
atingido em Dezembro do ano passado, nos 4,4%.
Já o índice de confiança dos
consumidores tinha interrompido em Maio a tendência de queda que vinha a
registar desde Dezembro do ano passado, mês em que foi atingido um mínimo em
59,8 pontos.
Título, Imagem e Texto: Sara
Antunes, Jornal de Negócios, 27-06-2013
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