Sandra Felgueiras apresentou
no seu programa ‘Sexta às 9’ (RTP 1) uma reportagem manipulada sobre as
condecorações atribuídas pela Presidência da República.
Travestida de "investigação", visou lançar lama sobre Cavaco Silva, suspeitas sobre as suas atribuições de condecorações e principalmente pressionar a atribuição do Colar da Ordem de Cristo ao "comentador" da própria RTP, José Sócrates, pelo seu lindo serviço à pátria como primeiro-ministro.
Como poeira para os olhos,
falava de condecorações atribuídas por presidentes anteriores, sem interesse
nacional, mas sugeria que Cavaco condecorou um agricultor por este lhe ter
oferecido há um ano um almoço e uma instituição social algarvia por ter sido
visitada há dois anos por Maria Cavaco Silva. As imagens a preto e branco
sugeriam opacidade nas escolhas presidenciais, identificadas como
"coincidências".
A reportagem não pôs em causa
qualquer das centenas de condecorações nacionais atribuídas por Eanes, Soares e
Sampaio. Apenas as de Cavaco, para se concentrar no seu único objectivo: servir
Sócrates.
A reportagem ignorou que Sampaio não condecorou Santana Lopes e que a Ordem de Cristo foi atribuída a Durão Barroso por Sampaio antes de ele ter chegado a primeiro--ministro. Para condenar Cavaco e pressioná-lo a condecorar Sócrates, a reportagem disse a respeito deste: "A justiça que falta a um primeiro-ministro." Felgueiras e a sua equipa exprimem assim a opinião de que é uma "injustiça" Sócrates não ter a Ordem de Cristo. Ao serviço dos interesses de Sócrates, a reportagem não indicou que Cavaco ainda tem mais de dois anos para atribuir a condecoração a Sócrates, se estiver para aí virado; não referiu que Sócrates já tem outra condecoração, atribuída por Sampaio; só ouviu opiniões favoráveis a Sócrates; não permitiu esclarecer se Sócrates, como primeiro-ministro e pelo que fez a Cavaco (e não se conhece publicamente senão a ponta do véu), merece qualquer condecoração deste mundo.
A reportagem ignorou que Sampaio não condecorou Santana Lopes e que a Ordem de Cristo foi atribuída a Durão Barroso por Sampaio antes de ele ter chegado a primeiro--ministro. Para condenar Cavaco e pressioná-lo a condecorar Sócrates, a reportagem disse a respeito deste: "A justiça que falta a um primeiro-ministro." Felgueiras e a sua equipa exprimem assim a opinião de que é uma "injustiça" Sócrates não ter a Ordem de Cristo. Ao serviço dos interesses de Sócrates, a reportagem não indicou que Cavaco ainda tem mais de dois anos para atribuir a condecoração a Sócrates, se estiver para aí virado; não referiu que Sócrates já tem outra condecoração, atribuída por Sampaio; só ouviu opiniões favoráveis a Sócrates; não permitiu esclarecer se Sócrates, como primeiro-ministro e pelo que fez a Cavaco (e não se conhece publicamente senão a ponta do véu), merece qualquer condecoração deste mundo.
A desinformação da reportagem
relacionou a ausência da Ordem de Cristo a Sócrates pelas críticas que este faz
a Cavaco na própria RTP, interpretação abusiva por não ser factual; inventou
que as condecorações dadas por Cavaco (não as dos outros presidentes) são
"polémicas", quando foi a própria reportagem a inventar essa
"polémica" em repetidos rodapés. A "reportagem" foi depois
resumida, para ter destaque nos noticiários. Felizmente sem pressão
governamental passista, a RTP de Luís Marinho, Paulo Ferreira e Sandra
Felgueiras continua socratinista.
Título e Texto: Eduardo Cintra
Torres, Correio da Manhã, 23-06-2013
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