O Senado, em uma de suas
posturas mais covardes e hediondas dos últimos anos, apresenta para a
sociedade, em pleno ambiente de manifestações contra a impunidade de corruptos,
o projeto que criminaliza mais duramente os funcionários de carreira e continua
deixando sob o manto do corporativismo bandoleiro entre os podres poderes da
República as impunidades ou punições negociadas para os políticos e seus
cúmplices que cometeram crimes de corrupção e muitos outros.
Somente uma gente sórdida como
essa turma do PT e seus aliados podem ter a tranquilidade de, em pleno ambiente
de manifestações em todo o país, começar a fazer acordos com as periferias das
grandes metrópoles para minar a capacidade dos manifestantes apartidários de
exigirem as mudanças necessárias de um poder público amplamente transformado em
um covil de bandidos.
Exemplificando, enquanto
governadores ampliam os bilionários instrumentos assistencialistas para
corrigir as inúmeras históricas incompetências corruptas de gestão da saúde,
segurança pública, do saneamento e da educação, incompetências corruptas da
matriz do covil de bandidos, o Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros
junto com seus pares traidores do país propõem que uma votação urgente aprove
um projeto com a seguinte essência:
“Os crimes de corrupção serão tratados com mais rigor quando cometidos
por agentes - de carreira - do Poder Judiciário, do Ministério Público, do
Congresso Nacional, da Assembleia Legislativa, da Câmara Legislativa do
Distrito Federal e da Câmara Municipal, ministros e conselheiros de tribunais
de Contas, presidente e vice-presidente da República, governador e
vice-governador, prefeito e vice-prefeito, entre outros agentes públicos.”
O projeto foi apresentado pelo
então presidente Luiz Inácio Lula da Silva – não podia ser de outra pessoa
menos calhorda –, em 2009, e estabelece como crime hediondo os atos de
peculato, concussão, corrupção passiva e corrupção ativa. A proposta prevê
penas mais rigorosas para os crimes de corrupção cometidos por agentes públicos
de carreira, na verdade os reféns de toda essa canalha da política que entra e
sai do poder público a cada estelionato eleitoral.
Na altura do campeonato pode
haver uma sacanagem com a sociedade maior do que essa? – Formalizar por lei a
impunidade parcial ou total para os que não são agentes públicos de carreira?
É quase impossível, pelo
corporativismo entre os podres poderes da República que qualquer um desses seja
punido pelos seus crimes de corrupção.
Nada foi proposto de diferente à impunidade reinante em relação aos
crimes de corrupção cometidos pelas calhorda classe política e seus cúmplices
tipo gang do mensalão.
Conquistar as periferias com
acordos assistencialistas feitos com líderes comunitários e os bandidos da
política que transformaram o Brasil em um Paraiso de Patifes é a estratégia do
PT e de sua base aliada depois de perceberem que a sociedade não suporta mais
conviver com um Parlamento que não representa mais os interesses maiores do
país e sim de quadrilhas organizadas que tomaram conta do poder público.
O Senado finge que não está
entendendo nada das motivações essenciais para que mais de um milhão de pessoas
saiam às ruas para pedir mudanças, ou, simplesmente, continua achando que todos
os que não são partícipes da destruição do país não passam de idiotas, palhaços
e imbecis do Circo do Retirante Pinóquio.
A cada dia que passa somente para os covardes, omissos ou cumplices
desses canalhas da política não está ficando absolutamente claro a necessidade
imediata de uma intervenção civil-militar no país.
Estamos na fronteira da
revolução bolivariana depois das propostas de uma nova constituinte para ser
negociada com bandidos ou de um plebiscito organizado pelos mesmos bandidos.
Está claro que este desgoverno
precisa se demitir de forma coletiva ou o Brasil estará definitivamente
perdido, pois tudo o que está sendo feito nada mais são do que absurdas
desonestidades políticas para ganhar o tempo necessário para organizar uma
resistência violenta contra as manifestações a partir do apoio de periferias
subornadas pelo assistencialismo fascista do desgoverno petista e de seus
cúmplices na esfera estadual de poder.
Que os líderes das manifestações fiquem atentos pois o PT e seus
aliados estão planejando derrotar o movimento pelas beiradas das periferias e
por sórdidos movimentos políticos no Congresso.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 29-06-2013
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