sábado, 29 de junho de 2013

O golpe do Senado


Geraldo Almendra
O Senado, em uma de suas posturas mais covardes e hediondas dos últimos anos, apresenta para a sociedade, em pleno ambiente de manifestações contra a impunidade de corruptos, o projeto que criminaliza mais duramente os funcionários de carreira e continua deixando sob o manto do corporativismo bandoleiro entre os podres poderes da República as impunidades ou punições negociadas para os políticos e seus cúmplices que cometeram crimes de corrupção e muitos outros. 
Somente uma gente sórdida como essa turma do PT e seus aliados podem ter a tranquilidade de, em pleno ambiente de manifestações em todo o país, começar a fazer acordos com as periferias das grandes metrópoles para minar a capacidade dos manifestantes apartidários de exigirem as mudanças necessárias de um poder público amplamente transformado em um covil de bandidos.
Exemplificando, enquanto governadores ampliam os bilionários instrumentos assistencialistas para corrigir as inúmeras históricas incompetências corruptas de gestão da saúde, segurança pública, do saneamento e da educação, incompetências corruptas da matriz do covil de bandidos, o Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros junto com seus pares traidores do país propõem que uma votação urgente aprove um projeto com a seguinte essência:

Os crimes de corrupção serão tratados com mais rigor quando cometidos por agentes - de carreira - do Poder Judiciário, do Ministério Público, do Congresso Nacional, da Assembleia Legislativa, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e da Câmara Municipal, ministros e conselheiros de tribunais de Contas, presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, prefeito e vice-prefeito, entre outros agentes públicos.”

O projeto foi apresentado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva – não podia ser de outra pessoa menos calhorda –, em 2009, e estabelece como crime hediondo os atos de peculato, concussão, corrupção passiva e corrupção ativa. A proposta prevê penas mais rigorosas para os crimes de corrupção cometidos por agentes públicos de carreira, na verdade os reféns de toda essa canalha da política que entra e sai do poder público a cada estelionato eleitoral.
Na altura do campeonato pode haver uma sacanagem com a sociedade maior do que essa? – Formalizar por lei a impunidade parcial ou total para os que não são agentes públicos de carreira?
É quase impossível, pelo corporativismo entre os podres poderes da República que qualquer um desses seja punido pelos seus crimes de corrupção.

Nada foi proposto de diferente à impunidade reinante em relação aos crimes de corrupção cometidos pelas calhorda classe política e seus cúmplices tipo gang do mensalão.
Conquistar as periferias com acordos assistencialistas feitos com líderes comunitários e os bandidos da política que transformaram o Brasil em um Paraiso de Patifes é a estratégia do PT e de sua base aliada depois de perceberem que a sociedade não suporta mais conviver com um Parlamento que não representa mais os interesses maiores do país e sim de quadrilhas organizadas que tomaram conta do poder público.
O Senado finge que não está entendendo nada das motivações essenciais para que mais de um milhão de pessoas saiam às ruas para pedir mudanças, ou, simplesmente, continua achando que todos os que não são partícipes da destruição do país não passam de idiotas, palhaços e imbecis do Circo do Retirante Pinóquio.
A cada dia que passa somente para os covardes, omissos ou cumplices desses canalhas da política não está ficando absolutamente claro a necessidade imediata de uma intervenção civil-militar no país.
  
Estamos na fronteira da revolução bolivariana depois das propostas de uma nova constituinte para ser negociada com bandidos ou de um plebiscito organizado pelos mesmos bandidos.
Está claro que este desgoverno precisa se demitir de forma coletiva ou o Brasil estará definitivamente perdido, pois tudo o que está sendo feito nada mais são do que absurdas desonestidades políticas para ganhar o tempo necessário para organizar uma resistência violenta contra as manifestações a partir do apoio de periferias subornadas pelo assistencialismo fascista do desgoverno petista e de seus cúmplices na esfera estadual de poder.
Que os líderes das manifestações fiquem atentos pois o PT e seus aliados estão planejando derrotar o movimento pelas beiradas das periferias e por sórdidos movimentos políticos no Congresso.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 29-06-2013

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