A McDonald’s Portugal já entrou na maioridade há algum tempo – festejou ontem o 22.º aniversário – mas tem planos para continuar a crescer. A subsidiária portuguesa da maior rede de fast food do mundo vai investir 15 milhões de euros este ano na abertura de três novos restaurantes e na remodelação de outros 15. Desses, um já inaugurou no Porto e quatro têm cara nova.
"Nos últimos cinco anos a
McDonald’s investiu mais de 100 milhões de euros em Portugal", indica fonte
oficial, realçando que "por cada abertura, em média, são criados 45 postos
de trabalho directos".
"Vamos continuar também a apostar no reforço de parcerias com fornecedores nacionais. Actualmente a McDonald’s Portugal trabalha com mais de 30 fornecedores nacionais. Em 2012, as compras a estes fornecedores corresponderam a 31% do volume total de compras da McDonald’s. Em 2013 contamos chegar a 34%", acrescenta.
Apesar da crise, a companhia
criada nos EUA mantém a aposta no mercado luso, onde tem 138 restaurantes, 20%
geridos pela empresa e 80% em franquia.
O volume de investimento em
2013 é igual ao de 2012, ano em que abriu três lojas e renovou 13. E em que,
pela primeira vez em Portugal, teve uma quebra nas vendas: caíram 5,7%, para
278,2 milhões de euros. Motivo: a conjuntura económica, que leva à retracção do
consumo, obrigando os portugueses a irem menos vezes a restaurantes e a
emagrecer os gastos quando vão.
A subida do IVA na restauração
para 23% também teve impacto nas contas da cadeia. Ainda assim, a McDonald’s
Portugal terá recuado menos do que o sector da comida rápida, que diminuiu 8,5%
em 2012, segundo a Informa D&B.
Portugal pioneiro
A inovação é outra receita da
empresa para alcançar sucesso em Portugal. Pela primeira vez em todo o mundo –
a McDonald’s tem 34 mil lojas em 118 países – serviu-se sopa numa loja da
insígnia norte-americana. Generalizou-se a venda de café expresso em todos os
locais e foi também por cá que se introduziu o pagamento através de Via Verde e
os quiosques para realizar os pedidos. A rede portuguesa será também uma das
primeiras a concluir a renovação dos restaurantes, com a introdução da nova
imagem interior e exterior da marca.
Apesar da crise que Portugal
atravessa, os alemães do Lidl mantêm a confiança no mercado nacional. A empresa
está a reforçar o investimento no país e, segundo a porta-voz, Madalena
Bettencourt Silveira, tem conseguido conquistar clientes, embora se escuse a
revelar os resultados em Portugal. Aumentar o volume de produtos portugueses em
supers noutros países também faz parte dos planos.
"Estamos em Portugal
desde 1995 e já investimos mais de mil milhões de euros", afirma, em
entrevista ao SOL. "O Lidl veio para ficar e isso é uma aposta clara, caso
contrário na altura complicada que o país está a atravessar não faríamos o
investimento que faremos este ano", frisa. "Independentemente de
sermos uma empresa alemã, estamos aqui de pedra e cal", continua,
assegurando que a sucursal portuguesa está bem cotada junto da casa-mãe.
Em 2013, o grupo planeia
investir mais 25% do que em 2012, totalizando 45 milhões. Desses, 40 milhões
vão para aberturas e renovações de lojas – tem 238 em todo o país, mas não
detalha quantas mais vão abrir – e para melhoramento dos seus quatro centros
logísticos. Outros cinco milhões – e mais dez milhões em 2014 – são para
construir a nova sede, em Sintra. A primeira pedra será lançada em Junho e a
obra deverá estar pronta em 2014.
Vinho, pêra e maçã são estrelas internacionais
Garantindo que o Lidl Portugal
não prevê fechar lojas nem despedir, a também directora de comunicação – e
única pessoa autorizada a falar à imprensa – indica que a sucursal lusa emprega
4.500 colaboradores. A empresa vai contratar 60 pessoas este ano e a aposta na
responsabilidade social reflecte-se na política salarial: os funcionários
tiveram recentemente um aumento do subsídio de almoço, de 5,50 euros para 6,83
euros.
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