domingo, 25 de outubro de 2015

"Nenhum deles aguentou e superou o que Pedro Passos Coelho viveu nestes quatro anos"

Em quarenta e um anos de militância no PSD vivi, senti e partilhei os dramas e dificuldades de muitas lideranças do partido.

O Congresso de Aveiro com a saída de Emidio Guerreiro, as opções inadiáveis que nos dividiram profundamente, o que fizeram a Francisco de Sá Carneiro naqueles anos de 1978 a 1980, a luta de Francisco Balsemão para acabar com o Conselho da Revolução, o bloco central e o sentido de estado de Mota Pinto, os anos de ouro de Cavaco Silva, a batalha de Marcelo Rebelo de Sousa para que Portugal não falhasse a adesão ao Euro, a herança miserável que Durão Barroso recebeu de Guterres, o golpe de Sampaio que destituiu Pedro Santana Lopes para o substituir por José Sócrates.

Neste breve historial falhei certamente alguns que muito contribuíram para a grandeza do PSD.

Mas quando olho para trás nenhum deles aguentou e superou o que Pedro Passos Coelho viveu nestes últimos quatro anos.

O estoicismo, a resiliência, a paciência, a capacidade de sofrer, a persistência muitas vezes confundida com teimosia, mostraram-nos um líder que viveu e resistiu em permanente adversidade.
E que venceu.

Que soube vencer com toda a humildade.

Que não desiste e que nos transmite essa vontade de continuar a lutar.
Lutar para mudar, lutar para reformar, lutar para termos um país melhor.
Título e Texto: Vitor Reis, 24-10-2015

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