sexta-feira, 23 de outubro de 2015

José Rodrigues dos Santos: “Há um fenômeno universal chamado inveja”

José Rodrigues dos Santos é apresentador de telejornal na estação pública de televisão RTP 1. Já publicou vários livros. O primeiro que li foi O Codex 632, gostei demais.

Recentemente publicou em dois volumes a história do arménio Galouste Gulbenkian que escolheu Lisboa para instalar a sua famosa e reputada Fundação.

Hoje, 22 de outubro de 2015, saíu a sua última obra, a décima quarta, “As Flores de Lótus”, que começarei a ler amanhã.


Pois bem, na revista Sábado que chegou às bancas hoje, Rodrigues dos Santos dá entrevista.

E não resisti a digitar estas três perguntas e respostas:

Elogia muito os seus livros. Acabou de o fazer. Essa é uma das razões porque há tanta gente que não gosta de si?
Não, acho é que as pessoas não gostam de mim… Quem são? Normalmente, os pares. Há um fenômeno universal chamado inveja. Tenho de perceber que este fenômeno existe, é natural, é humano, tenho de o aceitar. Não sei se foi o André Gide [escritor francês] que disse: Os problemas começam aos 30 mil exemplares. Até aí és um escritor fantástico. A partir daí já começam a encontrar-te muitos defeitos.”

Mas reconhece que passa a imagem de uma pessoa convencida?
Não, sou uma pessoa segura. Eu sei quando o trabalho está bom, ou não, não preciso que mo digam.

É recorrente falar da sua formação na BBC, do número de exemplares vendidos, das traduções no mundo. Reconhece que isso cria essa imagem?
[Risos] Não sei responder a essa pergunta a não ser dizendo isto: tudo o que digo é verdade. É verdade que as minhas obras estão traduzidas em vinte línguas? É. É verdade que vendem bem? É. Que o público gosta, em geral? Sim. Digo a verdade.


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Um comentário:

  1. Estou na página 230 (de 683): muito bom! Então o Mussolini, antes de ser fascista, foi dirigente dos comunistas italianos e diretor do Avanti! ?!
    E etecetera...

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