Em quarenta e um anos de
militância no PSD vivi, senti e partilhei os dramas e dificuldades de muitas
lideranças do partido.
O Congresso de Aveiro com a
saída de Emidio Guerreiro, as opções inadiáveis que nos dividiram
profundamente, o que fizeram a Francisco de Sá Carneiro naqueles anos de 1978 a
1980, a luta de Francisco Balsemão para acabar com o Conselho da Revolução, o
bloco central e o sentido de estado de Mota Pinto, os anos de ouro de Cavaco
Silva, a batalha de Marcelo Rebelo de Sousa para que Portugal não falhasse a
adesão ao Euro, a herança miserável que Durão Barroso recebeu de Guterres, o
golpe de Sampaio que destituiu Pedro Santana Lopes para o substituir por José
Sócrates.
Neste breve historial falhei
certamente alguns que muito contribuíram para a grandeza do PSD.
Mas quando olho para trás
nenhum deles aguentou e superou o que Pedro Passos Coelho viveu nestes últimos
quatro anos.
O estoicismo, a resiliência, a
paciência, a capacidade de sofrer, a persistência muitas vezes confundida com
teimosia, mostraram-nos um líder que viveu e resistiu em permanente
adversidade.
E que venceu.
Que soube vencer com toda a
humildade.
Que não desiste e que nos
transmite essa vontade de continuar a lutar.
Lutar para mudar, lutar para
reformar, lutar para termos um país melhor.
Título e Texto: Vitor Reis, 24-10-2015
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