Almir Papalardo
Aos amigos que mantêm a
convicção de que votos nulos, em branco e abstenções é o critério mais correto
para rechaçar a atuação danosa da atual safra de políticos, peço vênia e
desculpas para discordar.
Para mim, votos nulos, em branco
e abstenções, no meu conceito, é quase uma transgressão, uma fuga indevida do
processo eleitoral, porque o eleitor se exime da sua grande responsabilidade de
escolher homens certos nos lugares certos. Ele se descarta de dar a sua
contribuição ao real objetivo das eleições.
É difícil? É! Mas não podemos
nos esquivar dessa obrigação. Realmente é muito difícil porque o político que
hoje fala uma coisa, amanhã, já empossado, age contraditoriamente ao que tinha
dito anteriormente. Ninguém pode adivinhar o futuro.
Mas, mesmo correndo esse
risco, devemos votar procurando não dar o voto àqueles que não tenham a ficha
limpa, analisando minuciosamente as suas ações, seus pronunciamentos, examinar a
sua plataforma de prioridades, enfim, uma análise profunda para merecer o seu
voto.
Se errarmos, vamos procurar
acertar na próxima eleição e, assim, sucessivamente, até conseguirmos
finalmente acertar. Não pense o eleitor que fugindo de sua obrigação de votar,
ele está se isentando se no futuro, nada der certo quanto ao candidato
vencedor.
Simplesmente ele se acovardou,
deixando para os demais eleitores a difícil incumbência de eleger políticos em
posições chaves para uma boa governabilidade. Não justifica a sua ação,
dizendo: "eu lavo as mãos", não voto em ninguém, por isso não sou
responsável pelos destinos dados ao Brasil.
Todos os 135 milhões de
eleitores brasileiros, todos, têm a
mesma responsabilidade numa eleição. Aquele que pensa: o meu voto não fará
diferença no resultado, está enganado, porque aquele voto único, que ele julga
insuficiente para decidir uma eleição, será computado aos outros votos
idênticos, que somados, pode sim, definir o resultado de uma eleição.
Uma feliz Páscoa a todos.
Título e Texto: Almir
Papalardo
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Por tudo o que já vimos, sabemos com toda a certeza que na terra não existem Santos ou Anjos e principalmente no Judiciário, nos políticos, nos militares, nas ONG´s, nas IGREJAS enfim em toda a sociedade. Vejo que o caminho para pelo menos atenuar é o povo organizadamente num controle externo apurando justamente para o fim de fazer leis e fazer com que de fato cumpram. Não adianta ficar elegendo os mesmos por tabela, achar que tá elegendo o novo quando, este(a) tal novo(a) é também representante daquele que não se reelegeu. Ou toca fogo nos títulos e se não resolver aplica-se nessa corja.
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