José António Lima
António Costa quer convencer-nos
de que operou o milagre da conversão dos marxistas, PCP e BE, à União Económica
e Monetária, ao Tratado Orçamental europeu e à fixação do défice abaixo dos 3%.
Mas deixemo-nos de fantasias e
de truques de política circense, em que Costa tem sido pródigo nestes dias: se
aceitar a nato e o euro são cedências fáceis e óbvias para o BE e o PCP (não
são questões que sonhassem resolver a curto ou médio prazo), já a conversa é
outra no que respeita à improvável aprovação de um Orçamento feito pelo PS.
O PS não terá o apoio da
esquerda radical para passar um OE que respeite o défice abaixo dos 3% e, para
isso, mantenha contenção nos cortes dos salários e pensões e seja cauteloso na
redução de impostos. O que o PCP e o BE exigem a Costa é precisamente o oposto:
o aumento das despesas públicas e do endividamento em nome do fim da
austeridade.
Título e Texto: José António Lima, SOL, 19-10-2015
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