José Manuel
Este título parece um balaio
de gatos em que cada um nada tem a ver com o outro e está mais para um
disparate qualquer. Ou não?
Faz duas semanas que não
escrevo uma linha sequer, pois como disse recentemente o Jabor, roubaram tudo,
até o assunto.
E é verdade, pois não dá para
escrever mais do mesmo, ou seja, o país está compilado dentro de uma versão
moderna da Agatha Chistie, mas como sempre existe nestas obras um Hercule
Poirot, deixemos de lado pois, porque algo certamente irá acontecer, não sei
bem onde, mas está mais para os lados de Curitiba neste momento.
Para não deixarmos de lado
jamais o que nos aborrece, os velhinhos do Habitzreuter ainda têm muito assunto
a escrever e, como disse bem o Bolognese, tentemos sair urgente do modo
escapista e voltar à realidade do nosso cotidiano, ou seja, procurar algo para
lutar. O Business... as usual?, do Bolognese está aí, pois nada acontece de agradável neste
momento, mas nem por isso vamos nos render.
E aí vem a Rosa Maria para colocar combustível numa fogueira quase apagada, muito bem colocado, diga-se de
passagem, ficando latente neste folhetim que uma simples discussão a três pode
gerar um combustível que alimenta uma belíssima fogueira, e acima de tudo
provando que uma discussão a muitos provocaria uma explosão.
Mas o que que tem a ver o
Aerus e o Guanabara?
Tudo, pois chegamos a um
capítulo da ficção Brasil, em que os alhos estão misturados com os bugalhos.
O Aerus, como fundo de pensão,
que em países adiantados intelectualmente é uma locomotiva financeira foi
rebaixado a ‘prato feito’ de terceira, jogando na sarjeta os velhinhos do
Habitz, mesmo com uma ordem judicial de uma justiça que no balaio misturado,
não sabe o que faz, nem para que serve o Congresso neste caso em particular.
O Guanabara
já vem provocando a miséria comprada e patrocinada por bolsas de todo o tipo,
há alguns anos, mas pelos vídeos feitos recentemente e disponibilizados em redes
sociais, com pessoas de idade sendo inclusive pisoteadas, nós podemos fazer um
exercício de futurologia sobre o que irá acontecer, caso o exemplo da Venezuela
em que pessoas morrem por causa de papel higiênico, se reproduza por aqui, o
que talvez não esteja muito longe de acontecer, pelo andar da ventania
estocada.
O dia em que o Guanabara tiver
as suas prateleiras desabastecidas a história se incumbirá de contar uma outra
versão.
Mas e a maldição do caça? Tudo
a ver, querem ver? No Aerus, os nossos direitos, a nossa saúde, a nossa vida.
Fomos abatidos pelo caça em pleno voo.
No Guanabara, um erro
mercantilista tira a dignidade e a cidadania de um povo, transformando uma
sociedade em farrapos sociais. O caça lançou uma bomba de efeito retardado.
E tem mais maldição do que
essas?
Na década de 90 um ente
espalhafatoso e colorido entrou no cockpit de um caça Mirage e deu no que deu.
Esta semana uma anta
atrapalhada entrou no cockpit de um caça Saab Gripen.
Título e Texto: José Manuel, sem assunto e ao sabor do
vento, 21-10-2015
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