José António Rodrigues Carmo
Ao mesmo tempo que faz uma
radical (e péssima) alteração curricular no ensino, pela calada da noite, utiliza
métodos mafiosos para censurar livros e editoras, e pretende decidir a
quantidade de açúcar que eu tenho direito a apreciar nas bolachas Maria, o
governo das esquerdas avança pelo caminho da virtude, com essa intrínseca
pulsão totalitária que tanto caracteriza o ADN da esquerda.
Pretende agora proibir espetáculos
futebolísticos nos dias de eleições.
Para as cabecinhas
totalitárias que neste momento espojam as gordas nalgas pelos ministérios e
gabinetes, o cidadão deve acordar de manhã, vestir o seu fato domingueiro e ir
votar sem distrações e divagações. Nada de futebóis.
Imagino que também nada de
cinemas, praias, piqueniques, teatro, concertos, etc, etc.
O voto é importante, sem
dúvida. É dele que depende a legitimidade do poder.
Mas é também um dever e se
estes tontos que nos governam tivessem dois dedos de testa, em vez de avançar
com medidas ridículas e patetas, tomariam a única decisão sensata e lógica:
Tornar o voto obrigatório!
Não é preciso andar com
proibições parvas, como se fôssemos crianças do jardim escola.
Título e Texto: José António Rodrigues Carmo, Facebook, 14-9-2017
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