segunda-feira, 30 de maio de 2016

A cultura antiestupro

Vitor Grando

Se há algo que possa ser denominado "cultura" em meio a toda essa controvérsia, é certamente uma cultura antiestupro. Tão forte que até mesmo o mais cruel dos traficantes considera o estupro intolerável. Não há perdão nas favelas. Não há sossego nos cárceres.

Homens estupram porque são maus e não porque sejam impelidos por algo que lhes seja externo. O impulso é interno. A "cultura" os reprime de modo que o estupro não é um crime tão corrente quanto poderia ser.

Portanto, falar em "cultura de estupro" é algo tão tolo que, parafraseando George Orwell, somente intelectuais para acreditar nessa abstração. O termo é nada mais do que um instrumento político para canalizar toda a justa ira que sentimos em relação a estupradores para outra abstração denominada "cultura patriarcal", que, na verdade, designa tão-somente os valores tão caros à cultura ocidental.

Não é por mero acaso que esses que vociferam contra a tal "cultura do estupro" são em geral os mesmos que se mostram tolerantes com a cultura islâmica e indulgentes com a permissividade sexual - fatores que, de fato, constituiriam um impulso externo aos desejos pecaminosos dos corações de potenciais estupradores.

"Cultura do Estupro" é não só uma mentira, como um instrumento político abjeto. Um instrumento de elites políticas tanto para destruição daquilo que entendemos como civilização cristã, dissolução de responsabilidades individuais e, o que o torna mais abjeto, usa vítimas reais para fins políticos.

É o retorno à tradicional moral sexual cristã a melhor prevenção às consequências perniciosas da permissividade sexual. À medida que rompemos com essa tradição, rompemos com justamente aquilo que serve de freio à barbárie. O resultado é inevitável: gravidezes indesejadas, aborto, DSTs, AIDS, objetificação da mulher, dissolução dos laços matrimoniais, adultério e estupro. 
Título e Texto: Vitor Grando, 30-5-2016

6 comentários:

  1. Ontem, vi a advogada da vítima concluir a sua "aparição" com a frase "o estupro é estimulado"... concluí logo que estava assistindo a mais uma idiota da extrema-esquerda... pelo pouco que li durante o dia de hoje, acertei em cheio.

    ResponderExcluir
  2. Caro Jim, a Moral Sexual Cristã no Rio já foi abandonada há anos, creio que Vc está certo em sua conclusão!
    Estes chefes de Tráfico não querem a Polícia em seus redutos, este é o grande motivo, não por serem humanos! Contra isto ou aquilo!!!
    Heitor Volkart

    ResponderExcluir
  3. É do caralho! Não aguento mais TANTOS tratados e opiniões de "secretários de direitos humanos" EXPLORANDO o episódio do estupro coletivo, lá no inferno que é a cidade do Rio de Janeiro!
    Porra! Prende e condena (eu ia dizer MATA, mas...) mas poupem a população de e do bem do proselitismo cínico e venenoso dessa esquerda caviar! Agora mesmo, lá estou assistindo a um tal de Martim, da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP botando faladura... fala da "concentração de renda no Brasil"... são uns filhos da puta, culpam o capitalismo pelo estupro da menina. Que, nesta altura do campeonato, poderia até ser uma boa meretriz, mas, se eu condenaria à morte os estupradores, condenaria os surfistas e imundos aproveitadores da desgraça à tortura da enrabação por uma vassourinha de arame farpado...

    ResponderExcluir
  4. COMO ALGUÉM INTELIGENTE PODE CHAMAR DE CULTURA O ESTUPRO OU O ANTI-ESTUPRO?
    ESSA MERDA NÃO É CULTURAL.
    Se retirarmos do mapa os países de estados mínimos, alguém pode me dizer o que sobraria?
    A América Latrina, os BRICs, os países asiáticos, e grande parte da Europa.
    O Reino Unido, o Japão, A Alemanha, os países Nórdicos, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia são responsáveis por 36 trilhões dólares do PIB mundial.
    O PIB mundial é de 73 trilhões de dólares.
    Deu para entender?
    50% do PIB mundial com poucos países de estados sem empresas.
    Aí, algum imbecil vai falar da China com seus 10 trilhões de dólares.
    Sem problemas, o primeiro mundo aproveita-se do mercado escravo de trabalho chinês.
    A INTEL queria uma fábrica de processadores em 1995 no Brasil quando o Ministro Malan, sequer recebeu a comitiva.
    Eles abriram a fábrica na Costa Rica.
    Em 1996 a Costa Rica tinha um défice de 500 milhões de dólares.
    Em 1997 um superávit de 630 milhões de dólares.
    Em 1998 1,5 bilhão de dólares em vendas.
    Em 1999 2,5 bilhões em vendas 40% do mercado bruto interno.
    A renda per capita da Costa Rica de 2015 é maior que a do Brasil. Muitos falam de estatais americanas, pois, os EUA não possuem bancos nem empresas. Tem agencias controladoras, da NASA, do Transporte público, dos correios e mais outras 25, uma das quais é a CIA.

    ResponderExcluir
  5. Deixando MUITO claro: não me interessa o que a moça faz, fazia ou deixava de fazer, por mais reprovável que pudesse ser.
    Houve um ataque! E, detalhe muito importante: o mundo só ficou sabendo deste ataque graças à perversidade das mentes dos bandidos, que se acharam em divulgar a 'farra'!
    Punição severa e sem contemplações!

    ResponderExcluir
  6. Caro Jim Pereira!
    Sinceramente, se uma grande parte da População e mídia, admite que isto, esta barbárie, é Cultura, então não sei mais o que dizer sobre a palavra Cultura!

    Esta Trupe de Artistas, Que o PT beneficiou, e dizem que tudo é em nome da Cultura, são "café pequeno" diante de outros fatos que chamam de Cultura, como este "Cultura do Estrupo"!

    Um País Colonizado por Europeus, ter este tipo de Cultura! Não sei onde vamos parar! O que percebo é que tudo será muito mais sério que imaginava!!! Que Vergonha!!!
    Heitor Volkart

    ResponderExcluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-