Disse José Dirceu em seu blog: “Lutei pela democracia e fiz dela minha razão de viver. Vou acatar a decisão (do STF) mas não me calarei. Continuarei a lutar até provar minha inocência”.
# Primeiro pingo: ao
revés do que afirma, Dirceu não lutou por democracia alguma no Brasil. (ou em
qualquer outro lugar do planeta!) Quem o fez, nos idos do regime militar, foram
Tancredo, Ulisses, Teotônio, Montoro e outros, até chegarmos à
transição, em 1985 – quando
o PT (de Lulla e Dirceu) votou contra a eleição de um civil no Colégio
Eleitoral.
# Segundo Pingo: Nos
idos do Regime Militar, ao invés de cerrar fileiras com aqueles que realmente
lutavam pela real Democracia, já citados, Dirceu preferiu ir para Cuba,
país com o qual tem muitas afinidades a começar pelo regime político. Ali,
entre uma e outra "aula" de guerrilha urbana e rural, Dirceu
aperfeiçoou os seus conhecimentos de ‘democracia’ com seu guru Fidel Castro,
retornando furtivamente ao País tempos depois, de forma tão clandestina que nem
sequer sua própria mulher sabia a sua verdadeira identidade.
# Terceiro Pingo: Ao
assegurar à Nação que irá “acatar a decisão” (do STF), Dirceu parece
estar fazendo uma enorme concessão à Suprema Corte. Dá a impressão de que, a contrario
sensu, ele pudesse “não acatar” a sentença do STF.
# Quarto Pingo: alguém
precisa informar ao advogado (?) Dirceu que a palavra do STF é
definitiva e o momento de se provar inocência é o momento da defesa, antes do
julgamento – não depois.
É assim que se faz nas Democracias.
Título e Texto (formatação
original): Silvio Natal, São Paulo –
SP, 30-10-2012
Colaboração: Celso Aguiar
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