Helena Matos
O PÚBLICO não compreende. Ou melhor dizendo,
compreende: a contestação a Dilma nasce de um facto incontestável: “A
grande mídia brasileira está extremamente politizada e toda concentrada em uma
região do espectro ideológico, que vai do centro à direita”, explica ao PÚBLICO
João Feres Júnior, investigador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e
coordenador do Manchetômetro. (…) O desequilíbrio entre as peças negativas para
o Governo “petista” e as favoráveis tem sido gritante. Há dias em que nada de
positivo é publicado. (…) Crítica recorrente aos media em relação aos protestos
deste domingo foi a publicitação dos pontos de encontro e dos horários das
manifestações, assim como o destaque dado a acções “preparatórias” como a que
reuniu no Rio de Janeiro, na quarta-feira, 39 pessoas. (…) “Obviamente não há
razão para tanto destaque. Jornalisticamente, é uma aberração. Mas pode-se
entender isso quando se sabe que a imprensa actua como partido político, faz o
papel que a oposição não consegue fazer”
E assim o PÚBLICO, coitadinho,
anda confundido: em Portugal o governo não cai apesar de tal como no Brasil a
mídia estar extremamente politizada e toda concentrada em uma região do
espectro ideológico.
Mas o PÚBLICO já descobriu a
causa: O envelhecimento, a corrupção, o PCP e Abril preservaram o sistema político
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-