segunda-feira, 16 de março de 2015

Se essa explicação fosse válida o governo português tinha caído um mês depois de tomar posse

Helena Matos
O PÚBLICO não compreende. Ou melhor dizendo, compreende: a contestação a Dilma nasce de um facto incontestável:  “A grande mídia brasileira está extremamente politizada e toda concentrada em uma região do espectro ideológico, que vai do centro à direita”, explica ao PÚBLICO João Feres Júnior, investigador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e coordenador do Manchetômetro. (…) O desequilíbrio entre as peças negativas para o Governo “petista” e as favoráveis tem sido gritante. Há dias em que nada de positivo é publicado. (…) Crítica recorrente aos media em relação aos protestos deste domingo foi a publicitação dos pontos de encontro e dos horários das manifestações, assim como o destaque dado a acções “preparatórias” como a que reuniu no Rio de Janeiro, na quarta-feira, 39 pessoas. (…) “Obviamente não há razão para tanto destaque. Jornalisticamente, é uma aberração. Mas pode-se entender isso quando se sabe que a imprensa actua como partido político, faz o papel que a oposição não consegue fazer

E assim o PÚBLICO, coitadinho, anda confundido: em Portugal o governo não cai apesar de tal como no Brasil a mídia estar extremamente politizada e toda concentrada em uma região do espectro ideológico.

Título e Texto: Helena Matos, Blasfémias, 16-3-2015

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