Presidente do BCE responde no
Parlamento Europeu a eurodeputada do Bloco de Esquerda, dizendo que Portugal
está a beneficiar da estratégia que tem vindo a seguir.
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Mario Draghi, foto: AFP/Getty Images |
Nuno André Martins
Portugal chegou a um ponto em
que pode aproveitar “por completo os benefícios das políticas” que tem vindo a
executar nos últimos anos e é um dos países que testemunha a recuperação da
zona euro, afirmou esta segunda-feira o presidente do Banco Central Europeu no
Parlamento Europeu, numa resposta à
eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias.
Mario Draghi, ouvido esta
segunda-feira no Parlamento Europeu, em Bruxelas, foi confrontado pela eurodeputada Marisa Matias, [foto] que lembrou as
declarações de Maria Luís Albuquerque que disse que Portugal tinha os cofres
cheios, questionando Mario Draghi sobre o que entendia por estabilidade
financeira já que ao mesmo tempo “há
cada vez mais desigualdades” e mais pobreza.
“Deixa-me discordar
de quase tudo o que disse”, foi como começou a resposta de Mario Draghi à
eurodeputada do BE, e, sobre Portugal, disse de seguida que a seu ver Portugal
até está já a colher por completo os benefícios das políticas que aplicou nos
últimos anos, marcados pela presença da troika em Portugal.
“Portugal atingiu um ponto em
que pode aproveitar por completo os benefícios das políticas que tem vindo a
adotar nos últimos anos”, disse o líder do BCE, sublinhando que o país
reconstruiu a sua estabilidade financeira, recuperou o acesso ao mercado e
consegue financiar-se sozinho, e que o desemprego está a cair “rapidamente”.
“[Portugal] é um dos países
que se está a tornar testemunha da recuperação da zona euro”, disse o
presidente do BCE.
Mario Draghi recusou ainda que
a instituição que lidera esteja a chantagear a Grécia e lembra a exposição do
BCE à Grécia é de 104 mil milhões de euros, o equivalente a 65% do PIB grego, e
a maior da zona euro.
Título e Texto: Nuno André Martins, Observador,
23-3-2015
Grifos: JP
Repare, generoso leitor, na
prática da esquerdalha: sempre atacando, desqualificando e desvalorizando
quaisquer conquistas e avanços nacionais. E o faz, despudoradamente, em local
externo. Já não lhes basta os locais internos, muitos deles lhes são generosamente
disponibilizados pelos seus acólitos entranhados na imprensa (escrita e falada)
e no funcionalismo público. Os mesmos imprestáveis que estão sempre a berrar “soberania”,
“patriotismo” e outras arrepiantes hipocrisias!
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