Nuno Aguiar
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Foto: Bruno Simão |
Nunca num só mês as
exportações de bens em Portugal tinham atingido os 4,7 mil milhões de euros.
Aconteceu em Julho, no sexto mês consecutivo de aumentos homólogos nas vendas
de bens ao exterior.
Há cinco meses consecutivos
que as exportações de bens em Portugal superam a marca mensal de 4 mil milhões
de euros. Mas em Julho atingiram o valor mensal mais elevado de sempre (4.730
milhões de euros), superando o anterior recorde, que tinha sido fixado em
Outubro de 2014 (4.631 milhões de euros).
Há cinco meses consecutivos
que as exportações de bens em Portugal superam a marca mensal de 4 mil milhões
de euros. Mas em Julho atingiram o valor mensal mais elevado de sempre (4.730
milhões de euros), superando o anterior recorde, que tinha sido fixado em
Outubro de 2014 (4.631 milhões de euros).
Março de 2012 foi o primeiro
mês em que a marca dos 4 mil milhões de euros foi superada, sendo que em 2013 e
2014 foram vários os meses em que este valor foi superado.
A evolução natural é de
aumento do valor dos bens exportados, mas o volume fixado em Julho merece
destaque por surgir numa sequência de seis meses consecutivos de variações
homólogas positivas, o que já não acontecia desde o período que decorreu entre
Setembro de 2013 e Fevereiro de 2014.
Em Julho deste ano as
exportações aumentaram 5,6% em termos homólogos e as importações recuaram 1,1%
em Julho, na primeira queda desde Fevereiro.
Os dados publicados esta
manhã, 9 de Setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram que
a variação da venda de bens ao exterior deveu-se principalmente ao comércio
intra-União Europeia, com destaque para máquinas e aparelhos, assim como
produtos agrícolas (sobretudo Citrinos, frescos ou secos e Frutas, frescas, diz
o INE) e plásticos e borrachas.
Mesmo que se retire o impacto
dos combustíveis – Portugal compra petróleo e exporta o produto já refinado –
as exportações continuam a crescer mais do que as importações, 5,7% e 5,5%,
respectivamente.
Estes são os resultados apenas
de Julho. Se olharmos para o trimestre terminado nesse mês (Maio a Julho),
observa-se o crescimento de 6% das exportações e de 3,8% das importações em
comparação com o mesmo período do ano passado. Como consequência, o défice da
balança comercial diminuiu 175,4 milhões de euros, tendo-se fixado nos 2.597,1
milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 83,9%.
Título, Gráfico e Texto: Nuno Aguiar, Jornal de Negócios, 9-9-2015
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