Rui A.
A estratégia de Marcelo, que,
aliás, explica boa parte da sua vitória, consistiu em recuperar o imaginário
que existe sobre os primeiros presidentes da 1ª República, que passavam por
homens comuns, que iam a pé para Belém, tomavam café sozinhos pelas redondezas
do palácio, almoçavam por perto, não tinham carro oficial nem motorista, não
abandonavam as suas raízes rurais, estavam distantes – e acima – dos jogos
parlamentares e da baixa política, eram homens cultos e bastamente letrados,
conciliadores e sensatos, e que prescindiam de uma vida privada de sucesso pelo
serviço público.
Como a 1ª República já está
distante, esta é a imagem da ética republicana que sobejou desses tempos.
Marcelo, conhecedor da história
política do país, aproveitou-a muito bem.
Título e Texto: Rui A., Blasfémias,
25-1-2016
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