Nada no Brasil está sendo realmente feito para combater a corrupção. O
sistema político reinante é podre. Botar ladrão para fora do sistema e não
penalizá-lo, nada adianta. Entra outro em outro lugar. E o circo e o ciclo
continuam. (Paulo Augusto Lacaz)
Geraldo Almendra
O fato do poder público do nosso país ter sido transformado
principalmente pelo PT em um covil de bandidos e o país, com a cumplicidade de
milhares de canalhas esclarecidos, em um Paraíso de Patifes não é absolutamente
desconhecido pelos EUA ou por um representante qualificado de seu governo como
é o caso da Sra. Hillary Clinton.
A presidente Dilma acompanhou de perto, com criminoso silêncio de
cumplicidade, todo o apodrecimento do poder público durante as duas gestões do
seu antecessor que através de um grotesco estelionato eleitoral a colocou no
poder como sua sucessora.
A sua vergonhosa omissão,
especialmente no caso do mensalão, a fez cúmplice da gang dos 40 e de seu líder
ignorado por uma covardia de um Procurador-Geral da República que denunciou
esses genocidas – trocando o nome chefe por outro – que matam todos os anos
milhares de pessoas pelo desvio de bilhões do dinheiro público que deviam ser
aplicados na saúde, na segurança pública, na educação e no saneamento básico,
principalmente.
Foi de uma hipocrisia e de uma leviandade sem par a declaração da
Secretária de Estado Americano de que a luta da presidente Dilma Rousseff
contra a corrupção está ditando um novo padrão mundial, certamente na
expectativa de que os dividendos comerciais e políticos possam dar o retorno
esperado para os EUA depois de uma
declaração absolutamente desonesta.
A senhora Hillary talvez não
se importe, mas com sua declaração perdeu o respeito de milhares de pessoas no
Brasil e no mundo que procuravam ver na sua figura alguma diferença entre os
políticos calhordas profissionais e os políticos que procuram defender ideias
sem se atolarem no mar de lama fedorenta em que esta atividade se transformou.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 18-04-2012
Entrevista coletiva de Hillary Clinton e Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores:
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