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Foto: Bruno Simão/Jornal de Negócios |
Alberto de Freitas
O deputado do PS, Pedro Nuno
dos Santos, é célebre pelo: “não pagamos” – O tal que propunha pôr a tremelicar
os joelhos dos credores, devida a tal ameaça. Pois a referida criatura, num
colóquio no Instituto Europeu da Faculdade de Direito de Lisboa, foi um pouco
mais longe: criticou o anterior governo do PS. Perante tal denúncia vinda de um
socrático confesso e, perante a reação da assistência estupefacta, a criatura
explicou: a crítica nada tinha a ver com as políticas e comportamentos
internos, mas o facto de não ter procurado alianças com os socialistas gregos e
espanhóis, numa “frente” de devedores. Assim ao estilo de associação de
gastadores, para não dizer: associação de malfeitores.
Como tal nada devia mudar e os
países deficitários - onde por coincidência estão no top do ranking da
corrupção – transformados em “frente comum”, seriam os vencedores. Com a Europa
exaurida, imagino que na cabecinha pensadora da criatura, o Brasil, China e
outros, ver-se-iam na obrigação de nos financiar. Financiamento sem retorno,
pois que para ele existir, algo tinha que mudar, coisa não prevista por Pedro
Nuno dos Santos.
Interessa referir que tal
indivíduo era (demitiu-se, segundo declarou) vice-presidente da bancada
socialista. É esta gente que faz leis. É esta gente que nos tira a terrível
dúvida de qual a razão de termos chegado à situação em que nos encontramos:
basta ver como se comportam e ouvir o que declaram.
E esta gente faz “escola”,
como se pode observar nas redes sociais, em que predomina a desresponsabilização.
E a partir de agora, aparecerão as teses que tudo se resolveria se os países
devedores se organizassem em quadrilha… e ai dos credores.
Título e Texto: Alberto de
Freitas
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