domingo, 28 de outubro de 2012

O feitiço virou-se contra o feiticeiro...

Alexandre Poço
Há dias, a esquerda socrática (sim, ainda existe!) que anda por aí, nas redes sociais e na blogosfera, a rasgar as vestes a cada medida do actual governo e a festejar cada indicador negativo sobre o país, libertou um artigo que prometia ser a sua tábua de salvação para qualquer debate sobre contas públicas e economia nacional. Foi no facebook, foi no twitter, foi nos blogs, tudo partilhou a dita receita a decorar para defender o seu senhor - o de Paris - e lançar lama para cima de todos os Primeiros-Ministros do PSD, particularmente para cima de Cavaco Silva. O artigo, assinado por João Pinto e Castro com o nome de "Tudo o que sempre quis saber sobre as contas públicas mas teve vergonha de perguntar" queria provar que o amo daquela gente, José Sócrates, nada tem a ver com a situação em que estamos hoje. Para espanto, o autor imbuído deste espírito de Goebbels socrático, chega até a defender o aumento salarial de 2,9% que Sócrates deu à Função Pública no ano eleitoral de 2009 - medida essa que o autor afirma ter tido um "impacto insignificante nas contas públicas". 
Ora, hoje o jornal i pela mão de Bruno Faria Lopes responde ao artigo de João Pinto e Castro, desmascarando várias mentiras que este colocou no seu artigo. O texto intitulado "Tudo o que se acha saber sobre contas públicas, mas não se sabe" é um complemento obrigatório à leitura do primeiro artigo e espero, sinceramente, que as boas almas que partilharam o primeiro não deixem de ler este último e, quem sabe, de o partilhar. Já estou a pedir demais, eu sei.
Título e Texto: Alexandre Poço, Forte Apache, 28-10-2012

PS: Só em relação ao dito aumento salarial de 2,9% à Função Pública - que supostamente teve um "impacto insiginificante", segundo João Pinto e Castro - fica aqui este excerto do texto de Bruno Faria Lopes: "O aumento de 2,9% aos funcionários públicos pelo governo de José Sócrates no ano eleitoral de 2009 custou 420 milhões de euros, segundo indicou na altura o Ministério das Finanças. Comparações: a redução de milhares de contratados a prazo em 2013 (mais de 10 mil) poupará, em conjunto com outras medidas, 249 milhões de euros; o aumento do IMI renderá mais 340 milhões. “Insignificante”?"

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