Luciano Henrique
Desta vez a lei do Barão de
Itararé não funcionou à risca. Segundo o lendário jornalista gaúcho, de onde
menos se espera, daí mesmo é que não sai nada. Assisti o programa tucano com
expectativa zero e, no fim das contas, ele merece bem uma nota entre 6 ou 7.
Apontar sem dó as mentiras de
Dilma é um acerto, mas isso seria infrutífero caso não mostrassem o sofrimento
real de brasileiros. Nesse intento, há cenas doloridas mostrando pessoas cujos
empregos foram perdidos ou que não conseguem pagar suas contas. Vimos ali
momentos de “magia política”. É assim que se faz.
Mostrar as mentiras de Dilma
com o uso de imagens que a contradizem é outro recurso poderosíssimo,
exatamente igual aquele utilizado pelo PT contra Marina nas eleições de 2014.
Chamar de mentiroso é uma coisa. Mas mostrar uma gravação com a pessoa mentindo
é outra que vale ouro em termos políticos.
Aécio Neves, Geraldo Alckmin,
José Serra e FHC falaram. Dos quatro, o melhor, sem dúvida, foi Aécio Neves,
que deu botinadas e acertou no rim. Já Alckmin e Serra ficaram naquele
discursinho mela cueca, que só faz abraçar quem está nas cordas. É evidente que
os dois não possuem agilidade mental para competir com petistas em eleições
presidenciais. Melhor que vistam os pijamas.
E por falar em pijama, o Barão
de Itararé não se dá por satisfeito e sorri sarcasticamente, pois sua lei foi
aplicada à FHC. Certamente sua fala foi o ponto mais negativo de todo o
programa, chegando ao absurdo de dizer que Dilma é “refém” de uma base no
Congresso. Refém como, FHC? Será que eles apontaram uma arma para a cabeça de
Dilma? Será que eles arrumaram vídeos ou fotos comprometedoras da presidente,
que agora é vítima de chantagem do PMDB? Está difícil aturar este discurso
puxa-saco e atenuador que, além de tudo, é mentiroso. Dilma não é refém
coisíssima nenhuma. Tsc, tsc…
Veja o programa:
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 28-9-2015
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