domingo, 27 de agosto de 2017

Educação e senhorio

Gabriel J. Wilson

Em visita ao vale do rio Dordogne, no centro-sul da França, deparei-me com esta cena insólita: um educado representante de raça canina à janela de uma linda casa, com tal ar de superioridade que parecia ser o dono… Ora, essa casa pertenceu ao antigo batteur de la monnaie, ou seja, o equivalente à Casa da Moeda em nossos dias.


A cena intrigou-me. Como pode um animal portar-se quase como um ser humano? Talvez me engane, mas para um feroz boxer tomar essa atitude só pode ter sido por um trabalho de educação. E essa educação chegou a ponto de o animal exprimir até certo ar de senhorio. Terá ele imitado seu dono ou dona?

Provavelmente jamais saberemos. Mas resta-nos a lição: nos tristes dias em que vivemos, quão poucos seres humanos recebem uma verdadeira educação para a vida. Quantos se rebaixam até onde às vezes não o permite nem mesmo o instinto dos animais. O desleixo, a desordem e o espírito revolucionário degradam pessoas que possuem uma alma imortal e que serão julgadas por Deus no fim desta vida!

Se a tarefa da educação é das mais nobres e meritórias, por isso mesmo deveria constituir a maior preocupação, não só de todos os pais, mães e educadores, mas também de todos os governantes. Infelizmente não é o que ocorre em nossos dias.


Título, Imagens e Texto: Gabriel J. Wilson, ABIM, 27-8-2017

4 comentários:

  1. O Boxer não é um cão feroz: é um animal muito doce e carinhoso apesar do focinho assustador que tem. É um grande amigo das crianças e sempre brincalhão até idades assinaláveis.

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    1. Tem toda a razão. E sim, é um enorme amigo de crianças, deixando-as fazer tudo nele.
      Quanto ao "feroz" mencionado no texto, muito provavelmente o autor não quis dar essa conotação, referia-se ao porte do animal; se o autor julga o boxer feroz, no sentido de violento e agressivo, então, não conhece a natureza dos boxers.

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