segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Trabalhadores ativos e inativos não sabem usar com inteligência seus parcos trunfos

Almir Papalardo

Analisando com total imparcialidade todos os episódios relacionados à nossa Previdência Social, chega-se a triste conclusão que os trabalhadores brasileiros, tanto os ativos como principalmente os inativos, são acomodados, conformados e permissivos.

Há duas décadas são preteridos pelos governos centrais, onde as excelências puxam as brasas incandescentes para as suas sardinhas, deixam as outras brasas quase apagadas para os trabalhadores assalariados e, finalizando as frituras, deixam somente as cinzas para aquecer as sardinhas dos aposentados e pensionistas que, extremamente abusados, ousaram conquistar aposentadorias superiores ao salário mínimo.

Como eleitor brasileiro vou me meter numa seara que não é bem da minha alçada, mas que me dá vontade danada de arrancar meus próprios cabelos! Como eleitores de outros Estados deixaram de reeleger senadores como Mário Couto (PSDB-PA), Mão Santa (PMDB-PI), Papaléo Paes (PSDB-PA) e o deputado Fernando Coruja (PPS-SC)??

Todos estes parlamentares foram aliados indispensáveis aos aposentados, eram sumamente atuantes, incansáveis, não racionando eficazes discursos em defesa dos previdenciários da iniciativa privada-RGPS. A categoria de aposentados, um somatório considerável de ex-trabalhadores enganados, não conseguem se concentrar para formar uma defesa coesa, enfiando sempre os pés pelas mãos, alimentando cada vez mais o poderio de governos infiéis, que sadicamente nos massacram.

Em vez de unir políticos para formar uma grande equipe de defensores, separamos os poucos com que ainda podemos contar, jogando naipes valiosos fora, deixando de reeleger políticos como estes, permitindo a reeleição de opressores por nossa própria insensatez e omissão...
Título e Texto: Almir Papalardo, 12-2-2018

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