Durante dezenas de anos a
porta da esperança (para melhorar a qualidade de vida brasileira) manteve-se
aberta por uma pequena fresta. Abri-la estava difícil devido ao terreno
pantanoso onde parasitas letais cresciam em escala PA. Se fosse na escala PG já
teríamos ultrapassado o Haiti.
Enquanto isto, a porta do
desespero ficou escancarada conduzindo milhões de nativos ao caminho da
decadência que aumenta o fosso podre que acomoda a miséria que produz centenas
de tragédias familiares diariamente.
Os sucessivos governantes (com
raras exceções) que tivemos ao longo destas décadas doentias jamais pretenderam
mudar este cenário que produzem armadilhas (para nós) que enriquecem as contas
bancárias das ratazanas sem escrúpulos.
Agora surgiu a chance de
invertermos a largura das passagens de cada porta. Por mais que a 1ª possa ser
alargada, a 2ª jamais se se fechará por completo, pois a ganância humana não
tem limites e os aproveitadores sempre buscarão meios de burlar as regras mesmo
com penalidades mais severas.
Mas isto não deve nos
desestimular em unirmos nossas forças em busca de um horizonte menos
tormentoso. Apesar das tempestades que enfrentaremos de imediato, sabendo que é
em busca de um propósito cívico para fortalecer a nação (para oferecer apoio
aos nossos herdeiros), vamos resistir e lutar para expurgar os focos mais
danosos à nossa pátria.
Sem perder o espírito crítico
sobre as condutas anunciadas (transparência). Sem deixar de sugerir (liberdade)
ações que possam melhorar qualquer projeto (até os municipais) que figure na
tabela de prioridades demandadas. Que as redes sociais continuem acesas para
não perdermos o elã.
A porta que escolhemos ainda
vai ranger um pouco na direção da abertura. Mas suas dobradiças serão amaciadas
com o suor e lágrimas de quem ainda tem orgulho de ter nascido aqui.
Título e Texto: Haroldo P. Barboza, Rio de Janeiro,
6-1-2019
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Belo texto...
ResponderExcluirSó não gostei do ... suas dobradiças serão amaciadas com o suor e lágrimas...
Chega de suor e lágrimas né parceiro!
Esta nossa geração já esta com a visão da linha de chegada.
Então suor e lágrimas...no more please!
Abraços!
Paizote
No primeiro ano não podemos esperar caminho asfaltado ornamentado de flores. Vamos ter de arar bastante.
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