Na verdade, nada no mundo tem fim.
Nem a paciência. Nem a esperança. Após cada ocorrência de um fato de
repercussão desagradável temos a esperança de que vozes de personalidades se
insurgirão e montarão uma cruzada no sentido de efetivamente adotar ações
positivas que reduzam tais fatos a índices suportáveis à nossa condição de
humanos. No entanto, os donos destas vozes, muitas vezes se locupletando destas
ações indignas, arrotam, deixam o tempo passar e contam com a paciência de seus
seguidores para esquecerem o fato marcante e tocarem a vida no sentido de
continuarem a produzir as riquezas que abarrotam os cofres dos ávidos
governantes e seguidores próximos através dos impostos que são desviados
rotineiramente para atender suas provocantes mordomias.
O terrorismo internacional
barulhento atingiu uma escala de elevação compatível com o nível de crescimento
da tecnologia bélica, da velocidade de divulgação da informação e do desejo
frenético dos dominadores do planeta em conquistar as fontes energéticas da
natureza a preço de óvulo de pulga. No entanto, este tipo de ação perde de
longe para o silencioso terrorismo "branco" praticado pelos
comandantes dos destinos de suas comunidades. Basta contabilizar as pessoas que
morrem diariamente de fome, falta de assistência médica, contaminação nos
trabalhos poluentes, desabamentos de barracos, balas perdidas, acidentes no
trânsito sem condenações exemplares e outras fontes das funerárias.
Para desviar o foco das reais
causas que levam os grupos extremistas a causarem tragédias de impacto para sacudir
as edificações e as bolsas de valores onde dezenas de bilhões de dólares são
movimentadas mensalmente, os governantes dominadores insistem que tais atos
decorrem exclusivamente de diferenças seculares de condutas religiosas e
disputa de 500 metros de fronteiras. Até cuidam para que tais diferenças se
mantenham latentes, evitando que acordos de paz e de demarcações de territórios
sejam realizados de forma equilibrada.
Sendo preciso, patrocinam a
formação de tiranos do porte de Bin Laden e Saddam Hussein para que sempre
exista um perigoso "inimigo da humanidade" a quem se possa atribuir
responsabilidades (mesmo sem provas concretas) das barulhentas ações urbanas.
Financiam o abastecimento bélico dos mesmos para que se garanta o ruído necessário
para sustentar a política de justificar a tomada de terras alheias no sentido
de "libertar e democratizar" a região conturbada. Desde que a mesma
se submeta a ceder suas riquezas em troca da "ação humanitária"
desenvolvida sem interesse por “dedicadas” ONGs.
Dentro do cenário atualmente
montado, não existem fórmulas mágicas para se reduzir o clima de violência que
envolve a humanidade. Os abutres financeiros precisam que este clima esteja
sempre pulsante para que seus escusos objetivos ambiciosos sejam mantidos
ativos e suas “armaduras blindadas” (frágeis) sejam vendidas por preços
extorsivos. Ainda que com algum risco de sofrerem baixas dentro da própria
família. Mas o que significa a vida de um cunhado, por exemplo, se o valor das
ações de uma fábrica de munições triplicarem em uma semana?
Afinal de contas, sempre será
possível arranjar um novo marido para a irmã chorosa. Como dote pelo novo
casamento, talvez um belo iate para agradáveis passeios aos poucos santuários
ecológicos ainda existentes no planeta.
Dentro de uma visão lúcida que
a população pacífica possui, a redução deste clima de angústia causado pela
dúvida de quem será a próxima vítima no próximo minuto na próxima esquina, pode
ser tentada por uma das duas opções abaixo (dentre outras que não percebo no
momento):
1ª opção (utópica) – resumida dentro das medidas abaixo.
a) Fechamento da ONU, que não possui a autonomia descrita em seus
regimentos internos. Os maiores patrocinadores desta entidade ignoram seus
editais no sentido de se evitar destruição da camada de ozônio, de invasão de
terras alheias e garantia da liberdade de cada povo. O desrespeito ao direito
de vida das nações criminosamente exploradas não entra nem nas pautas das
reuniões ordinárias. A não ser que alguma empresa "multi" pretenda
implantar a venda de seus artefatos inúteis na região.
b) Transformar o G8 em G220. Não existe lógica moral em que os
donos dos cofres decidam sozinhos os rumos das demais nações do mundo, tendo em
vista que nas demais estão localizadas as fontes de energia que geram as
riquezas naturais, que são extraídas por U$ 0,05 cada unidade e após o processo
de transformação (em torno de U$ 0,50) são vendidas por U$ 4,00 gerando um
lucro do capital sem pátria acima de 500 por cento!
c) Suspensão das pesquisas espaciais e aplicação dos recursos no
fundo do mar. Na escuridão dos oceanos é provável que se encontre elementos de
alto teor de utilidade para a vida na terra, enquanto no espaço não há certeza
de se encontrar um celeiro de novos elementos para abastecerem as naves com
legiões de escravos que venham executar tarefas menos nobres sem solicitar
remuneração justa, férias, alimentação adequada, direito de moradia, saúde e
lazer.
d) Suspensão da fabricação de armas explosivas e aplicação dos
recursos na educação, saúde e alimentação dos seres humanos. Esta é a mais
temível arma contra os párias encastelados no poder. É preciso a todo custo
(mesmo com sacrifício de vidas nos subterrâneos de qualquer metrô) impedir que
as populações adquiram conhecimento suficiente para escolherem elementos
adequados para o comando das nações.
2ª opção (provável) – resta saber em quanto tempo pode ser aplicada.
Redução da população em 88%
através de um holocausto sem destruição das construções e sem contaminação da
atmosfera com produtos radioativos. Se os atuais 8 bilhões de habitantes caírem
para 900 milhões, os sobreviventes poderão ser distribuídos confortavelmente
pelas diversas regiões do planeta sem conflitos de disputa de energia nos 50
anos iniciais da era BUSH (Big Universal Satânico Holocausto) ou até que se
possa estabelecer um modelo equilibrado de nascimento/falecimento que garanta
um crescimento lento da população mundial. Tal holocausto não é difícil de ser
executado. Basta que a elite anuncie na tv que os "generosos"
empresários mundiais estarão "doando" latas de leite em pó (diversos
sabores - uma cota de 4 latas por família) nas portas dos bancos. Este leite
estará contaminado com alguma substância química que eliminará o consumidor do
produto em 12 dias, sem maiores sofrimentos. Aos que tiverem um organismo mais
resistente e precisarem de uma nova cota de leite, explicarão que a culpa é da
"vaca louca". Para aqueles que não apreciam leite, oferecerão
garrafas de cervejas (não podendo escolher a marca).
Esta opção talvez não tenha
sido implantada até agora por não terem ainda conseguido desenvolver um robô
capacitado para três funções básicas:
a – recolher e tostar os cadáveres (haja robô) provenientes deste
ato "generoso";
b – limpar as os vasos sanitários dos palácios das ratazanas do
poder e seus estábulos;
c – curvar os joelhos com um sorriso nos lábios cada vez que o
feitor estalar o chicote.
Seria este o terceiro segredo
de Fátima que o Vaticano ainda não revelou convincentemente?
Neste ensaio alienado (será?)
mundial podemos enxergar em menor escala aqui no Brasil, situações paralelas
dentro do mesmo traçado. Você que leu até aqui para ver qual é o meu nível de
“insanidade”, está convidado a descobrir quem são os “terroristas”, os
fabricantes de soluções inócuas e os esfomeados que correm o risco de serem
eliminados pelas “forças ocultas” que pretendem criar muros para impedir que a
próxima legião de governantes combatam as práticas perversas que sacrificam
nossa dignidade e desenvolvam a potencialidade de nosso povo para obtermos a
equilibrada evolução coletiva.
Título e Texto: Haroldo
P. Barboza, 9-12-2018
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