Cristina Miranda
Os cidadãos europeus ainda não
acordaram para a realidade. Anestesiados pelos discursos globalistas
(globalismo não é o mesmo que globalização) das boas intenções
multiculturalistas dos governantes e líderes da UE, acreditam que é evolução
social quando se defende nações sem fronteiras por onde passam
livremente grandes massas de indivíduos, em idade jovem, sem documentos e sob o
falso estatuto de refugiados. Acreditam porque a lavagem cerebral dos médias é
tão agressiva que deixam de pensar por eles próprios. É uma espécie de coma
induzido à sociedade civil que se não for combatida poderá ser tarde para a
nossa civilização ocidental.
Comecemos por nos questionar
porque razão condenamos todo o tipo de crítica (factual) ao islão se é mais do
que sabido que se trata de uma ideologia que defende abertamente e sem
tabus, a pedofilia, crimes de honra, a bigamia, oprime as mulheres, persegue
homossexuais e todas as outras religiões, rotulando esses corajosos de
“islamofóbicos”, enquanto ignoramos por completo o massacre e perseguições do
islão aos cristãos e judeus. Porque não designamos os muçulmanos radicais de
“cristianofóbicos”, por exemplo, em vez de os proteger?
Outra questão pertinente: se
77% da população muçulmana são moderados mas receptivos à aplicação da Sharia, como se vê por
toda a Europa, onde já existe partidos políticos muçulmanos, na Bélgica e Holanda, que a querem implementar,
isto significa que só 23% são indivíduos capazes de se integrar realmente na
sociedade ocidental, logo uma minoria. Mesmo dentro desta, há quem defenda o Hamas (veja aqui esta estudante nos EUA). O
que vai acontecer à sociedade ocidental quando a população muçulmana passar a
maioria? Pensou nisso?
Mais: se o islão é uma
religião de paz como se explica que nos países 100% islâmicos se verifica um
atraso civilizacional gigantesco, constantemente em conflitos, banhados de
sangue, quando comparado com todos os países fortemente desenvolvidos e
pacíficos onde predominam outras religiões? Alguém se lembra do que aconteceu ao Líbano maioritariamente cristão depois de invadido pelos islâmicos?
Vão ver ao Google, descubram as preciosas diferenças e vejam se aquilo se
parece com o paraíso.
Por muito que custe assimilar
há culturas que se não forem travadas e mantidas em minoria, matam
a pouco e pouco a cultura dominante. Quando a população muçulmana se mantém
abaixo dos 2% esta é vista pelo país receptor como uma uma minoria amante
da paz sem oferecer qualquer ameaça para os outros cidadãos. Quando a população
é acima de 2% a 5% começa a tentativa de conversão ao islão junto das minorias
revoltadas e descontentes. Com mais de 5% de população muçulmana, começam
a impor alimentos “limpos” de acordo com os preceitos islâmicos fazendo
pressões sobre supermercados, escolas bem como a eliminação de símbolos e
tradições cristãs. Aqui tentarão legalizar a sharia para aplicar nos seus
guetos. Ao chegar aos 10% da população, aumenta a anarquia e queixas
sobre condições de vida vitimizando-se, exigindo mudanças na lei e costumes
para poderem viver no ocidente de acordo com o islão. Aqui começa o apelo à
tolerância dos europeus ironicamente sobre os intolerantes que não aceitam
a civilização ocidental e a tentam islamizar no país que os acolheram.
De acordo com um estudo do instituto americano de pesquisa Pew Research Center, “a população muçulmana em alguns países europeus e no
continente em geral pode triplicar até 2050”. Diz ainda o mesmo estudo que “sob
a hipótese irreal de que toda a migração à Europa cessasse hoje, chamada pelos
pesquisadores de projeção “zero”, a percentagem de muçulmanos na Europa quase
dobraria – de 4,9% em 2016 para 7,4% em 2050. Na Alemanha, alcançaria em 2050
quase a marca dos 9%, o que corresponde à percentagem atual na França. Mesmo
que todos os atuais 28 Estados-membros da União Europeia (EU) mais Noruega e
Suíça fechassem completamente suas fronteiras aos migrantes, a população
muçulmana continuará crescendo devido a diferenças na estrutura etárias e na
taxa de fertilidade entre muçulmanos e não muçulmanos”. Quer isto dizer que mesmo
parando a migração agora, a população duplicará.
Ora, para que serve então
os dois pactos assinados esta semana para uma migração regular e ordenada nos países da ONU que prevê a entrada massiva e sem
constrangimentos de 159 milhões só na UE? Repor a natalidade não é, de certeza, porque
essa já está mais do que garantida com os atuais migrantes. Facto. Eles estão a
mentir-nos.
França sofreu novo atentado
(mais um para a coleção) em Estrasburgo, num mercado de Natal (que
coincidência) mesmo ao lado do Parlamento Europeu, protagonizado pelos
intolerantes do costume. Mortos, feridos graves, pânico, desespero e
revolta, de novo na ordem do dia. Dizem que temos de nos habituar. Que é a
vida. Como se nós, que já andamos cá há mais de meio século, não soubéssemos
que este tipo de acontecimentos só eram notícia no médio oriente, mas hoje
fazem parte do nosso dia a dia. Entretanto, as elites que assinaram pela União
Europeia os Pactos suicidas para as migrações em Nova Iorque e Marrocos, fazem
um minuto de silêncio hipócrita pelas vítimas – que deveriam ter sido eles
mesmos – mas estão aí ilesos para continuar a “matar” o mundo ocidental.
O intolerante já foi abatido.
Dizem que estava sinalizado e era autor de 27 crimes. Por isso andava aí
livre à espera de aplicar a Sura 2.106 que revoga e torna obsoleto os versos pacíficos do Corão após a morte do profeta Maomé.
Dizem-nos que estes são uma
minoria irrelevante sem perceberem que ao dizer isto estão também a diminuir a
importância da “minoria” inocente que perde assim a vida por via de uma
tolerância criminosa que tudo faz para não ofender a religião protegida.
Se já é assim agora que somos
maioria, como será quando formos minoria?
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias,
15-12-2018
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