Well, depois da cobertura da
manifestação dos coletes amarelos, rumei ao local (muito) habitual de
‘peregrinação’ da malta da finada Varig.
Exatamente! Adivinhou!
Pedi uma sem elas. €1,40, em copinho
de vidro.
Aí, já que estava a três passos,
pensei em ir tirar a teima sobre o restaurante Bonjardim, o dos frangos, onde
levei os Encontrantes do 3º Encontrão a jantar: uma experiência a não mais se repetir.
Então, como dizia, resolvi, tranqulis,
ir a esse restaurante almoçar.
Impressionante o tanto de restaurantes vazios nessa rua. E algo de incomodativo é ver/ouvir/negar os, como dizer?, angariadores de clientes. Deprimente! Os restaurantes não têm nada de português, só as placas externas. Mas, está prometido, voltarei à Rua das Portas de Santo Antão, e assentarei num desses restaurantes. Pode ser que tenha uma boa surpresa.
Voltando ao “Frango”. Como a tarde
estava ensolarada sentei na esplanada. Consultado o menu, só para mexer nele,
pois desde séculos eu sabia o que queria comer/avaliar, encomendei, como
entrada, dois pastéis (bolinhos) de bacalhau, depois, meio frango grelhado
acompanhado do ‘arroz à brasileira’ (?!).
Pastéis de bacalhau sem bacalhau e com
gosto a óleo de fritar. Horríveis!
Meio frango grelhado. Absolutamente comum,
talvez pior do que o comprado no take away do Pingo Doce.
O arroz à brasileira, cozido depois
fritado com fígado de galinha esmigalhado, sou suspeito, sempre gostei muito.
Quanto custou a garrafinha? 8 euros!!
Quanto custou o banquete? €20,10!
Para o leitor ter uma ideia: uma
garrafa do afamado vinho ‘Periquita’ está custando, na rede Continente, €4,49
(!!).
Não sei, não me lembro, o que tanto
nos seduzia, tripulantes da Varig, pois não saíamos do frango, trinta anos
atrás.
A mim não mais estenderão o cardápio.
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Jim, o que nos seduzia era o frango muito bem assado, pois chegávamos lá famintos, a salada de folhas com cebola, o pão e os vinhos que bebíamos, era muito bom, simples e não era caro, era um ponto de encontros também, pelo que vejo os tempos mudaram, também por aí.
ResponderExcluirJim é realmente uma desilusão ver o estado a que chegou a Baixa de Lisboa e a cidade em geral
ResponderExcluirFalando na Baixa, me surpreendeu, tristemente, o número dos sem-abrigo e volume (dos seus pertences) na frente do Teatro Dona Maria II...
ExcluirNuma noite de junho de 2024, lá voltei, meio por teimosia, com o casal ME e JV.
ResponderExcluira fila estava grande.
Sim, reencontramos o garçom que lá trabalha há mais de 30 anos, que se lembra bem das tripulações da Varig.
Tá, o frango estava bom. A fome também estava desesperada.
E foi com desespero que comi o "arroz brasileiro". Terrível, nada a ver! 😡😡
Aliás, será por isso e aquilo que, arrisco afirmar, eu era o único cliente luso?!