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Foto: Reuters |
Kaká deu uma grande entrevistaà SporTV do Brasil, onde abordou vários temas relacionados com a sua carreira.
O antigo craque brasileiro, Bola, de Ouro em 2007, falou da sua relação com
Cristiano Ronaldo, José Mourinho e dos anos em que esteve no Real Madrid.
Relação com CR7: “Cristiano é um cara fora de série, realmente. No
dia a dia, é um cara nota 10, super atencioso com todo mundo. Tem o jeito dele,
que todos entendiam, dentro do balneário de atletas nós sabemos como é, essa
vaidade, todos brincavam com ele. Mas é um cara dez. Nós íamos fazer
pré-temporada em Los Angeles, ele pedia para alguém comprar 15 telemóveis e
distribuía para o pessoal que trabalhava no clube. Coisas do dia a dia muito
básicas, mas que ele demonstrava muito do ser humano que ele é. [...] Ele
sempre me ajudou muito, sempre que podia nas entrevistas estava a ajudar-me, a
incentivar-me. Os atletas lá viam o sacrifício que eu estava a fazer para poder
jogar. Nunca tive problema com nenhum. Ao longo da minha carreira nunca tive
problema com ninguém”.
Relação com José Mourinho: “Sem problema nenhum. Eu fui para
Manchester no evento de um patrocinador, fiquei no mesmo hotel que ele e
ficamos duas horas a falar. Desentendemo-nos no Real Madrid. Porque eu achava
que tinha de jogar e ele achava que não. Mas era um desentendimento muito
respeitoso. Em nenhum momento eu me revoltei, "vou embora daqui", nem
saí dando declarações em relação ao treinador. "É sua escolha, acho que
você poderia ter outra escolha, acho que eu tenho possibilidade de jogar.
Agora, você está tomando uma escolha..." Era a escolha dele. Ele não tinha
o argumento. E nesse momento a equipa era tão boa que eu também não tinha muito
argumento. 'Você não vai jogar porque vai jogar o Ozil". "Está bem
mister, tudo bem, eu acho que posso jogar e contribuir de uma forma importante.
O Ozil é um grande jogador. eu estou aqui disponível". [...] Mourinho é
exatamente aquilo que vemos nas câmaras. Explosivo, mas é extremamente
inteligente, muito preparado. Então aquilo que a gente vemos nas entrevistas
está tudo preparado, planeado. Ele sabe exatamente o que vai dizer. O problema
que eu tive com ele foi de escolhas. Eu acreditava que as escolhas dele naquele
momento não eram corretas em relação a mim. Para a equipa funcionou, ganhou o
Campeonato espanhol, chegou à meia-final da Champions. Não ganhou a Champions,
mas aí também foi por questão de jogo.”
Passagem pelo Real Madrid: “Eu tinha uma convicção que ia dar
certo, que era até algo fora do comum. Hoje eu faço esse debate e coloco às
vezes em causa quando demoramos muito para tomar uma decisão. O quanto é
persistência e o quanto é teimosia. Não sei se eu fui teimoso ou persistente.
Eu acho que fui persistente, fui até onde eu podia, até ao meu limite. Então na
temporada 2013/2014, com a chegada do Ancelotti, o presidente Florentino
[Pérez] quis renovar com jogadores da formação, jogadores novos que tinham
chegado, e o Ancelotti foi muito claro comigo: "Olha, o presidente pediu
para usarmos esta estratégia este ano" E eu disse-lhe: "Mister, eu
preciso jogar porque eu quero jogar o Mundial de 2014". E a melhor opção
era eu sair.”
Título e Texto: Notícias
Ao Minuto, 30-12-2018
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